quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Recesso

Então mais um ano se finda, nossas esperanças se renovam e cresce a crença em um ano novo feliz e repleto de realizações. Que bom que um ano acaba e logo vem outro que trás com ele muitos sonhos e vontades, muitas expectativas e necessidades. Vem mais um ano repleto de cara á tapa, de dias melhores e aflição, um ano como qualquer outro, nada mais que 365 dias, que não param e não querem saber seu estado emocional ou mesmo físico. Um ano jamais esperou um pouquinho para que eu pudesse concluir algo muito importante para mim, fazendo com que aquele momento de aflição passe rápido e que o orgasmo dure mais.

Dois mil e nove se vai, deixando como qualquer outros ano experiência e exemplo, dias inacabáveis, horas que passam com pressa. Pessoas que não te ver, vc que não ver pessoas...

Tudo é muito relativo, menos o fato de que toda ano acaba para outro nascer, e de que qualquer ano desses acabe pra vc, isso acontece para que vc tome outra dimensão e entenda que a vida é uma passagem para algum lugar bem melhor, um lugar como esse que estamos, com arte, e pessoas de todas as formas.

Que dois mil e dez venha com mais realizações e evoluções, que seja um ano onde todos possam desenvolver seus trabalho de forma profissional, com parceria e entendendo que tudo é passageiro e que é necessário se voltar para coisas realmente importantes. Viva a dança que em dois mil e nove cresceu muito, sei que ainda precisamos crescer bastante, estudar e valorizar os futuros profissionais que estamos formando, sei também que ainda precisamos entender a arte não como algo particular que faço para expor minhas idéias par o mundo, mais principalmente como força motora que existe independente de mim, ou seja arte não perticular, ela é publica pertence ao mundo é feita e pensada para alcançar o mundo, é um ponto dentro de uma infinidade de informações e idéias. Por tanto precisa ser pensada e entendida como universal, atemporal e até mesmo imoral.
QUE VENHA DOIS MIL E DEZ

domingo, 13 de dezembro de 2009

O Projeto “Dançando onde o povo está” encontra-se em fase de realização, levando para a cidade de Bom Jesus (cidade a extremo sul do Piauí, cerca de 650km de Teresina) a segunda ação. O projeto ainda atinge as cidades de Amarante, Monsenhor Gil e Parnaíba, e foi aprovado no Sistema de Incentivo Estadual a Cultura (SEIC) 2008, as ações começaram no começo de novembro na Vila da Paz em Teresina, com oficinas, palestras e apresentação na Praça Pública.

O projeto prevê além da apresentação do espetáculo que conta a história da Cia. Equilíbrio de Dança nesses dez anos de existência, duas oficinas ministradas por Luis Carlos Vale e Valdemar Santos voltadas para alunos de escola publicas que podem ali, receber uma introdução sobre conceitos, princípios e fundamentos tendo como base os conceitos da Dança Criativa, que trabalha de forma livre os elementos da dança: CORPO, ESPAÇO TEMPO E FORÇA, mostrando aos participantes algumas ferramentas para a exploração desse elementos assim como apresentado a dança de forma prazerosa orgânica e natural. A partir do principio de que para dança só é necessário ter um corpo. Esse encontro se conclui com um ensaio aberto promovido pela companhia Equilíbrio de Dança aos participantes das oficinas, fechando com o espetáculo na Praça, para o publico em geral.

É uma importante fase para a companhia que acredita nesse projeto como forma de amadurecimento profissional, no sentido em que possibilita a companhia mostrar seus trabalhos para diferentes públicos no interior do Piauí, tendo em vista que as ações em dança no estado se concentram só na Capital deixando todo estado desassistido, nesse projeto a busca é exatamente contraria, é levar até as pessoas um espetáculos de dança, duas oficinas e palestras-ensaio aberto. É importante também a parceria estabelecidas com as prefeituras e abrindo espaço para que novas ações sejam pensadas e executadas no interior do estado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dando continuidade ao projeto “Dançando onde o povo está”. A Cia. Equilíbrio de Dança realiza nos dias 13 e 14 de dezembro em Bom Jesus

Dando continuidade ao projeto “Dançando onde o povo está”. A Cia. Equilíbrio de Dança realiza nos dias 13 e 14 de dezembro em Bom Jesus oficinas de dança e apresentação do espetáculo de dança que conta história da companhia, apresentando uma panorâmica da dança produzida no Piauí.
A Companhia Equilíbrio de Dança comemorou em 2009, dez anos de existência com um trabalho de fomento e profissionalização da dança no Estado, foi a companhia mais aplaudida e festejada nos últimos anos, sendo também espaço democrático de inserção de profissionais no mercado de trabalho, muitos dos profissionais que hoje desenvolvem um trabalho de vanguarda tiveram suas primeiras experiência na companhia, o que fez com que a Cia. Equilíbrio se tornasse um local democrático de experimentos, estudo e produção.





O Patrocínio do Governo do Estado por maio do Sistema Estadual de Incentivo a Cultura (SIEC) possibilitou a companhia comemorar seus dez anos de história de forma bem democrática levando para cinco cidades do Piauí oficinas, palestras e espetáculos de dança em escolas municipais nas cidades: Teresina, Bom Jesus, Amarante, Parnaíba e Monsenhor Gil, em novembro o projeto teve lançamento na Vila da Paz em Teresina, com grande sucesso e apoio da população, agora o projeto está em Bom Jesus e desde hoje(11/12/2009) uma equipe de produção e profissionais de dança preparam terreno para realização de suas atividades.




É importante salientar a parceria estabelecidas com as prefeituras contempladas com o projeto o que abri espaço para que novas ações sejam pensadas e executadas no interior do estado, tendo em vista que as ações no Piauí só são desenvolvidas na Capital, deixando nosso interior fora desse processo de crescimento e fomento a Dança.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Sem duvidas o corpo é um instrumento ilimitado de possibilidades e pensamentos.

A dança é a poesia do corpo, é a melodia da vida. O corpo escreve nossa história.
local onde mora nossa almas, onde são fabricados nossos pensamentos.
Espaço inseparável, local onde são produzidas nossos sentimentos e sensações pessoais e como CPF pessoal e intransferível.












FEIRA POPULAR DE DANÇA

A dança do Piauí vem ao longo dos anos se desenvolvendo de forma cada vez mais profissional, são inúmeros os prêmios conquistado e as participações em diversos festivais como Joinville, Brasília, Belém, Berlim (Alemanha), Rio de Janeiro, Fortaleza, São Paulo, Mar Del Plata,(Argentina) entre outros, sempre com grande destaque e representando o Piauí com muito talento e autenticidade. No entanto o Piauí, nesse caso “Teresina” ainda desconhece os bailarinos, coreógrafos e companhias que representam nossa dança mundo a fora.

Com o projeto Feira Popular de Dança levaremos para os Mercados Públicos de Teresina inúmeras apresentações de dança uma forma de popularizar a dança e de proporcionar a população local o consumo artísticos dos nossos bens culturais, além de fortalecer as relações entre os artistas participantes, dessa forma contribuir também para fortalecimento do movimento na cidade. Serão oito Mercados em diferentes bairros que terão suas rotinas mudadas através de uma vitrine de arte que serão consumidas de forma gratuita.

De acordo com diagnostico feito pelos profissionais da área, a dança do Piauí está muito bem nos eventos do ramo, porém em Teresina o publico em geral ainda a desconhecem . A proposta do projeto Feira Popular de Dança é fazer um trabalho de divulgação da dança em Teresina e dessa forma contribuir para seu fortalecimento e divulgação.

Teresina tem cerca de 802.534 habitantes acreditamos com esse projeto fazer com a dança seja consumida por mais ou menos 12.000 em cada bairro o que daria um total de 96.000 pessoas. É certo que os mercados públicos são locais com grande movimento de pessoas e que esse numero pode ser maior por conta de toda divulgação que será feita nos bairros envolvidos. Por serem locais de fácil acesso e de grande circulação acreditamos que talvez essa seja uma ação necessário no momento em que a dança não consegue levar publico para suas apresentações nas Casa de Espetáculos da Cidade.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Entrevista Jornal Diário do Povo


Espetáculo de dança promove inclusão

Espetáculo será levado para várias vilas de Teresina

Idealizado pelo bailarino e coreógrafo Luís Carlos Vale, o Projeto Duo em Tripé foi o único projeto contemplado em arte cênica categoria dança no Piauí, no Programa BNB de Cultura - Edição 2010 - Parceria com BNDES. O dueto é um trabalho entre uma pessoa portadora de necessidade especial (cadeirante), Meirilane Dutra e o idealizador do projeto, que fará sua estréia em setembro do próximo ano, no "Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência".

A idéia nasceu ainda em 2005 dentro do Projeto Dança Eficiente, oportunidade em que o coreógrafo reuniu mais de oito cadeirantes no que denominou "Desafio sobre Rodas". Luís Carlos conta que dessa experiência foi revelada uma afinidade entre ele e a cadeirante Meirilane Dutra e juntos resolveram montar o espetáculo.

De acordo com o coreógrafo Luís Carlos Vale, o projeto traz um trabalho de exibição de dois corpos distintos em suas peculiaridades da natureza humana, que se despem dos preconceitos presente no mundo, fazendo do corpo um instrumento de comunicação útil. "Nossa proposta é atingir a comunidade periférica de Teresina, com uma manifestação significativa, mudando um dado do ambiente de vida. Portanto, iremos levar o espetáculo para várias vilas da cidade", explicou.

A proposta visa ainda opor-tunizar as pessoas com deficiência a desenvolver e expor seus potenciais artísticos, elevando a auto-estima e oferecendo ao público oportunidade de lazer e cultura com apresentações de espetáculo de dança seguida de palestra e debate. Diante disso a idéia é promover uma reflexão e fazer o publico entender as dificuldades e possibilidades dos Portadores de Necessidades Especiais.

O cronograma já prevê apresentação nas vilas Maria, Vila da Paz, Vila Irmã Dulce, Vila do Avião e Vila Operária. O circuito de atividades deverá iniciar logo após a estréia do espetáculo a partir do dia 21 de setembro de 2010.

"Esperamos que as pessoas que moram nessas vilas sejam valorizadas e tenham acesso a um bem cultural de qualidade. Nossa proposta é fazer com que a arte deixe de ser apresentada somente em teatros, mas que saiam para as periferias, espaços tão carentes, não apenas de infra-estrutura, saúde, educação, mas também de lazer e cultura", pontuou Luís Carlos.

http://www.diariodopovo-pi.com.br/galeria_materia.php

http://180graus.brasilportais.com.br/cultura/espetaculo-de-danca-em-teresina-promove-inclusao-socialconfira-269310.html

Entrevista para Liliane Pedrosa, Jornal Meio Norte

Como surgiu o grupo?
A Cia. Equilíbrio de Dança surgiu em 1999 no NAICA do Dirceu, como ministrava aulas la para crianças de 07 a 14 anos, sentia falta de uma continuidade como se no momento em que a adolescente entre em um estado de descobertas e desejos, o projeto abria mão dela para que entrassem outras. Ficava muito aflito com aquela situação, eram muitas que queriam continuar mais o projeto não contemplava, comecei por conta própria continuar com as aulas para algumas que insistiam em continuar e que não viam uma forma de continuar sem a atividade, como também fui carente de professor na infância e só comecei a dançar com 18 anos, a melhor atitude era continuar com trabalho com quem estava afim, fiquei dando aula pra turma a noite, depois que terminava o expediente normal. Começamos com 14 pessoas desse hoje estão Eu, Elizabeth Battlai e Luis Carlos Vale até hoje. dez anos depois muita gente já passou como o José Nascimento que hoje é do Balé da Cidade, a Jusandra Sobreira que hoje está na Cia. Luzia Amélia, também Elielson Pacheco no Núcleo do Dirceu, todos contribuíram e fizeram sua parte para o crescimento da Cia. Entramos para história da dança no Piauí como a primeira companhia independente a se manter criando e produzindo por mais de dez anos ininterruptos. Isso nos deixa felizes e nos prova que vamos no caminho certo.

Que dificuldades vcs enfrentaram ao longo desses anos?

Se for citar as dificuldades passaria horas, prefiro falar um diagnóstico, é fato de que precisamos ir para fora pra poder ser respeitado aqui, eu fiz capacitação técnica na Faculdade Angel Vianna no Rio de janeiro por minha conta, juntei uma grana e fui estudar e foi sem duvida a coisa mais importante que pode fazer por minha vida profissional lá tive contatos com profissionais de renome como Andréia Marciel, Paulo Caldas, Angel Vianna, Marcele Sampaio, Helena Saldanha, pude ver muitos espetáculos e trocar informações com inúmeros profissionais, foram os seis meses mais intensos da minha vida, penso em fazer isso novamente em breve. Outra coisa é o publico difícil de ir pro teatro de consumir, aqui não se consome dança, as pessoas não valorizam isso, o bom disso é que precisamos elaborar estratégias para trazer as pessoas pro nossos espetáculos e de alguma forma apresentar nosso trabalho com dignidade. Nos últimos anos vemos nos apresentando em lugares alternativos como Estação Ferroviária e Casa da Cultura, agora nesse ano aprovamos um projeto no Sistema Estadual de Incentivo a Cultura (SIEC) e estamos com apoio da FUNDAC na realização do projeto Dançando Onde o povo está, que faz um circuito de apresentações e oficinas em cinco cidades do Piauí. Parnaíba, Bom Jesus, Amarante, Monsenhor Gil e Teresina, aqui jpa fizemos vamos agora no dia 12 para Bom Jesus as outras cidades acontecem na segunda fase do projeto entre janeiro e fevereiro de 2010.

Quias as produções mais importantes? Você poderia falar sobre elas? A Cia chegou a ganhar algum prêmio? Participar de festivais fora do Piauí?
Étnico 2001
Por baixo dos panos 2003
O espaço quando ninguém vê 2004
Lendário Piauiense 2005
A vida intima de uma galinha 2006
Quatro 2007
Todo Lado 2008
Teresinança 2010

Diria que fazer por exemplo parte da programação local do Circuito Cultural Banco do Brasil por três vezes, ser convidado especial jurado e ministrar oficinas no Festival Dança Pará por três anos consecutivos, Prêmio Klauss Vianna de dança com projeto Dançando Cresço e apareço, Premio do SIEC Dançando onde o povo está e Dança Eficiente, Lei A. Tito Filho Estudo sobre o corpo Nº0224, são alguns dos prêmios também do Festival de Dança de Teresina, Fortaleza, São Luis, Rio de Janeiro e Monsenhor Gil.


Quais os projetos para 2010?

daremos continuidade ao projeto Dançando onde o povo está, indo as cidades de Amarante, Parnaíba e Monsenhor Gil, além das capacitações permanentes com aulas e oficinas que acontecem terças e quintas na casa da cultura de Teresina, também temos a criação do espetaculo MEU CORPO NÃO É MUDO com a Dança Eficiente, e do Estudo Sobre o corpo Nº 0224. vamos também continuar com a mostra Piauí Dança em diversas ruas de Teresina em parceria com mais sete companhias locais é um coletivo que pretende criar uma plataforma de exibição da dança do Piauí para o publico do Piauí, è um bom projeto que pretende trabalhar em coletivo, melhorando nossas relações e fazendo com que os grupos se conheçam mais profissionalmente o que também fortalece nosso trabalho de formação de publico para a dança.




Atualmente o que estão fazendo? Desenvolvem algum trabalho social?

Com as cadeirantes da Cia. Dança Eficiente e na Escola de Dança Nação Tremembé do Teatro do Boi com 311 crianças da zona norte, também vou começar um trabalho em Amarante que é minha terra natal e que conquistou do Governo Federal um Ponto de Cultura, ganhando um estrutura financeira e fisica para desenvolver diversas atividade culturais, fui convidado para coordenar a dança estou muito empolgado comesse projeto, também estou desenvolvendo um projeto do Instituto UNIBANCO na Unidade Escolar Higino Cunha em Timom, lá é com alunos do ensino médio.




Obrigada
Liliane Pedrosa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dueto em braNco e PreTo se apresenta amanhã no SESC da Avenida Maranhão, Teresina/Piauí/Brasil

Fotos: Maurício Sipaúba, feitas na estréia do trabalho em novembro no Teatro 4 de Setembro.
AMANHÃ DIA 01/12/09 ÁS 12H. (MEIO DIA)
NO AUDITÓRIO DO SESC DA AVENIDA MARANHÃO em TERESINA-PI.
ENTRADA FRANCA.




QUEM PUDER PODE ASSISTIR PELO MSN, BASTA CONECTAR-SE NA HORA E ADICIONAR O E-MAIL: duetoembrancoepreto@hotmail.com



Interpretes-criadores; Luis Carlos Vale e Valdemar Santos



O projeto explora as possibilidades de interpretação que duas cores tão distintas e necessárias possam trazer, busca uma junção com a conectividade, pois por meio do msn matem relação com publico virtual que interage com o espetáculo, on line.



A apresentação tem publico especial formado pelos alunos do Pré-Vestibular que funciona naquele prédio, mais o publico em geral também tem acesso basta está la´ao meio dia.
O espetaculo mistura dança-vídeo-conectividade.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Duo em Tripé


Idealizado pelo bailarino e coreógrafo Luís Carlos Vale, Projeto DUO EM TRIPÉ foi o único projeto contemplado em arte cênica DANÇA do estado do Piauí, no Programa BNB DE Cultura – Edição 2010 – Parceria com BNDES.

O Projeto “Duo em Tripé” traz um trabalho de exibição de dois corpos distintos em suas peculiaridades da natureza humana, que se despem dos preconceitos presente no mundo, fazendo do corpo um instrumento de comunicação útil a sociedade, atingindo a comunidade periférica da cidade de Teresina, com uma manifestação significativa, mudando um dado do ambiente de vida.

O dueto e um trabalho entre uma pessoa portadora de necessidade especial (cadeirante) e um bailarino, parceria entre os artistas Meirilane Dutra e Luís Carlos Vale.

O trabalho tem como objetivo principal oportunizar as pessoas com deficiência a desenvolver e expor seus potenciais artísticos, elevando a auto-estima e oferecendo ao público oportunidade de lazer e cultura com apresentações de espetáculo de dança seguida de palestra e debate, bem como fazê-lo refletir sobre as dificuldades e possibilidades dos Portadores de Necessidades Especiais.

O Projeto será realizado em cinco Vilas da cidade de Teresina em praça pública, são elas: Vila Mariana, Vila da Paz, Vila Irmã Dulce, Vila do Avião e Vila Operária. O circuito de atividades visa valorizar os locais das apresentações levando arte de qualidade para todos.

O Lançamento e Estréia do Espetáculo acontece no dia 21 de setembro, “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lançamento

Hoje com quase uma hora de atraso começamos uma linda festa de alegria e credibilidade, com o lançamento do Projeto DANÇANDO CRESÇO E APAREÇO a Casa da Cultura lotada, mais de 300 pessoas entre pais, alunos e familiares vieram prestigiar o evento e legitimar nosso objetivo de sempre aglutinar e ampliar nossas ações. Presentes também muitas personalidades como: José Reis Parreira, Chiquinho Pereira e Sidh Ribeiro, que com breves discursos ressaltaram a importância dessa premiação e salientaram o valor que traz a conquista de um premio desse porte, ainda mais se tratando da FUNARTE, um premio Nacional, isso é resultado do trabalho de equipe que é parte de um processo de crescimento profissional em que vemos buscando nesses últimos ano. O prêmio Klauss Vianna consolida um trabalho que vem sendo realizado a mais de quatro anos, um pensamento que vem sendo construindo acreditando em formação de qualidade, onde as aspectos pedagógicos tornaram-se primordiais, coroa nossas ações e nos dar a certeza de que estamos indo no caminho certo. A dança precisa ser pensada e ensinada com princípios mais universais, sendo vista também de forma profissional.


No segundo momento tivemos a apresentação de um trecho do Espetáculo-Aula sobre cultura popular, tivemos a apresentação dos Reis Magos com coreografia de Adriano Abreu, Caretas coreografado por Maurea Oliveira em seguida as Ciganas com coreografia de Cleo de Santis, mais as Pastorinhas de Cléa Raquel, Floristas com coreografia de Juliana Márcia e Roda de São Gonçalo coreografado por Luis Carlos Vale. Muito bom a estréia deu pra sentir a força de nossa cultura e certamente agradou o publico presente.


O terceiro e ultimo momento foi um farto e suculento coquetel, que foi servido aos convidados: café com bolo, macacheira cosida, batata doce, café com leite, sucos variados, muitas variedades de bolos fritos e um delicioso bejú com carne de sol. Todos comemos muito.


Foi uma festa bonita e cheia de cores e sabores, foi importante para equipe sentir a importância do nosso trabalho, foi gratificante receber os parabéns e foi mais prazeroso reconhecer que fizemos nossa parte da melhor forma, eu acredito nesse premio como um ciclo que se concluir, como um momento de transição e evolução, o projeto fez com que a Escola se mostrasse de forma ampla e consolidada.


Amanhã 24/11 e 25/11 tem apresentação do Espetáculo-Aula completo no Teatro de Arena sempre as 18h.

sábado, 21 de novembro de 2009

Espalhando cartazes pelas rua de Teresina, o povo precisa ter conhecimento da existência da Escola e da premiação nacional...




Segunda dia 23, a Nação Tremembé (Escola de Dança Teatro do Boi) realiza o lançamento do Projeto Dançando, Cresço e Apreço às 17h na Casa da Cultura de Teresina, na oportunidade apresentaremos um trecho da Aula-Espetáculo sobre dança e cultura popular do Piauí. O espetáculo completo estreia nos dias 24 e 25 de novembro às 18h no Teatro de Arena. Esse também será um momento para a escola se mostrar como representantes da Dança em Teresina.

A Nação Tremembé é mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e fica localizada no Teatro do Boi bairro Matadouro, e realiza um trabalho visando promover e incentivar a produção e divulgação das danças e cultura popular, em especial do Piauí, atendendo, atualmente, a 311 (trezentos e onze) alunos distribuídos, em 09 (nove) turmas na faixa etária de 07 a 17 anos e mais uma turma para adultos.

O Projeto Dançando, Cresço e Apareço, foi vencedor do Prêmio Klaus Vianna de fomento a dança na edição 2008, que tem como objetivo fortalecer as ações de dança pelo País.

Com investimento total de R$ 3 milhões, o Prêmio Klauss Vianna beneficia todos os estados brasileiros. Desde a criação, em 2006, já foram beneficiados 199 projetos de companhias ou grupos de dança brasileiros, sendo alguns piauienses, como o espetáculo Bull Dancing, Mediatriz. Nesta edição, além do Projeto "Dançando Cresço e Apareço", foi contemplado o espetáculo piauiense Corpo Radiografado, de Janaína Lobo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dançando cresço e apareço, é lançado dia 23, 24 e 25 de novembro.

Na próxima segunda-feira, dia 23, a Nação Tremembé (Escola de Dança Teatro do Boi) vai provar porque foi uma das contempladas pelo Prêmio Klauss Viana de Dança, da Funarte. Ela realiza o lançamento do Projeto Dançando, Cresço e Apreço às 17h na Casa da Cultura de Teresina, na oportunidade apresentaremos um trecho da Aula-Espetáculo sobre dança e cultura popular do Piauí. O espetáculo completo estreia nos dias 24 e 25 de novembro às 18h no Teatro de Arena. Esse também será um momento para a escola se mostrar como representantes da Dança em Teresina.

A Nação Tremembé é mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e fica localizada no Teatro do Boi bairro Matadouro, e realiza um trabalho visando promover e incentivar a produção e divulgação das danças e cultura popular, em especial do Piauí, atendendo, atualmente, a 311 (trezentos e onze) alunos distribuídos, em 09 (nove) turmas na faixa etária de 07 a 17 anos e mais uma turma para adultos. Estes são oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo, atendo a comunidade da zona Norte, e áreas circunvizinhas e até alguns alunos de outros bairros como Dirceu e Parque Piauí, interessados pela dança.

O Projeto Dançando, Cresço e Apareço pretende mostrar a riqueza do folclore piauiense através de uma aula-espetaculo de dança, conscientizando os alunos acerca da importância dessas riqueza cultural nordestina, um dos principais objetivos da Escola é valorizar a cultura piauiense de modo especial, realizando criações de bem culturais como coreografias e espetáculos e apresentando a população em geral. A Escola Existe desde 2000 e foi criada pelo então presidente da Fundação Cultural do Município o senhor José Reis Pereira, na época Luzia Amélia era coordenadora, desde 2005 a coordenação está por conta de Valdemar Santos. Hoje a escola é da pasta da coordenação de Dança que tem a frente o coreógrafo Sidh Ribeiro.


No espetáculo, serão realçadas as manifestações mais tradicionais da nossa cultura como Cavalo Piancó, Baião Sapateado, Pisa na Fulô, Coco, Roda de São Gonçalo, Floristas, Pastorinhas, Reis Magos, Ciganas, Caretas.


A escola, com o Projeto Dançando, Cresço e Apareço, foi vencedora do Prêmio Klaus Vianna de fomento a dança na edição 2008, que tem como objetivo fortalecer as ações de dança pelo País. Isso deu um respaldo ao trabalho que a escola vem desenvolvendo e certamente contribui para a divulgação das atividades realizadas. Segundo o coordenador da Escola Valdemar Santos, o publico generaliza muito a dança em Teresina, é certo também que as ações são mais realizadas no âmbito Municipal, poucas são as ações efetivas do governo Estadual no sentido de construir meios para que a dança seja desenvolvida no Estado, nossas ações são muito centradas em Teresina. Precisamos mudar esse quadro e desenvolver de forma artista dança de norte a sul desse Piauizão

Com investimento total de R$ 3 milhões, o Prêmio Klauss Vianna beneficia todos os estados brasileiros. Desde a criação, em 2006, já foram beneficiados 199 projetos de companhias ou grupos de dança brasileiros, sendo alguns piauienses, como o espetáculo Bull Dancing, Mediatriz. Nesta edição, além do Projeto "Dançando Cresço e Apareço", foi contemplado o espetáculo piauiense Corpo Radiografado, de Janaína Lobo.


O nome do prêmio homenageia o bailarino Klauss Vianna (1928-1992), professor e criador de um método próprio, precursor da preparação corporal para atores e bailarinos no Brasil.

Texto de Ítala Clay retirado do iDança.

Impossível deixar o II Seminário Internacional de Economia da Dança, ocorrido no Rio de Janeiro nos dias 9, 10 e 11 de novembro, sem inúmeras questões – antigas e novas -, sem se remexer com as falas dos convidados perpassando os eixos temáticos escolhidos para o encontro. Helena Katz nos trouxe a importância de se construir um discurso que venha responder indagações correntes quando se pensa a dança em uma lógica de produto-consumo e não de processo-criação, reverberando a fala de Canclini na urgência de se criar o que ele denominou de uma agenda de tarefas. Esclarecedora e instigante ainda é pensar na fala de Christophe Wavelet quando nos diz que “o poder de uma obra de arte não pode ser diminuído pelas grandes mídias e pelos políticos que nos governam”, questionando até que ponto os festivais fazem o jogo do entretenimento e do turismo globalizado, e nos levam a ignorar que uma obra de arte, em sua experiência estética, é uma proposição de estranhamento e não pode ser um ato de consumo sumário. Revigoradora a escuta dos relatos e alertas apresentados no evento, nos quais presenciamos a força de se rememorar algumas conquistas e a exposição de desafios gritantes como as questões da informalidade e a importância do trato conceitual das situações vividas.
No trabalho de grupo, os desdobramentos surgiram na detecção da relevância e urgência de se promover a formação e o fortalecimento da comunidade, através de um levantamento de redes existentes em fóruns locais, bem como no desenvolver de estratégias de disseminação de informações. Por exemplo, através de seminários de economia da dança em várias cidades do país durante o ano de 2010. E os nomes foram surgindo… Recife, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí. Fiquei entusiasmada e apostei na ideia de indicar Manaus como candidata. Afinal, ganhamos o direito de sermos subsede da copa de 2014, somos a sétima economia entre as capitais do país, e a Zona Franca tem obtido um satisfatório resultado de faturamento. Enfim, todas as informações configurando um excelente quadro para a realização de negócios nos setores mais tradicionais da sociedade. Ambiente propício para a exposição de indicadores e a geração de debates, não fosse o tema “economia da dança” soar tão estrangeiro ao cotidiano dos prováveis apoiadores. Desde então tenho refletido sobre como convencer a cidade, seus habitantes, suas instituições, seus empresários, que este é um bom investimento, um negócio de altíssima qualidade. Pensei então em desenvolver algumas primeiras considerações, que possam servir como impulsos para o pensamento argumentativo e convidativo a empreitadas ainda inéditas na capital amazonense.
Primeiro momento. Há que se dizer onde as coisas dão certo. O Núcleo do Dirceu, do Piauí, é o que me vem de imediato. Uma aposta fantástica em procedimentos criativos que se evidenciam em frescor de movimento e resistência vitoriosa a políticos toscos e abruptos. Sou fã inconteste do trabalho do Dirceu. Quem sabe, talvez eu possa mostrar algum vídeo para os pretendidos parceiros e convencê-los de que é possível criar estéticas impregnadas de nossa vivência urbana e florestal, com uma assinatura livre das caricaturas de um regionalismo raso. Cito ainda o maravilhoso exercício do Café das Marias, no Ceará, apostando na economia solidária, com sua moeda alternativa, enfrentando diariamente o desafio de pensar sobre como valorar o trabalho cultural. E finalizo os exemplos com o Festival Diagnóstico, relatado por Sacha Witkoswki, resistindo às intempéries de Goiânia, com todas as dificuldades… Olha! Região Nordeste e Centro-Oeste, exatamente aquelas que, junto com a Região Norte, segundo declaração de nossos senadores, na sessão de 19 de outubro deste ano, ficam apenas com 20% da atenção do BNDES. Bom pensar que tais resultados seriam potencializados caso fossem oferecidas condições apropriadas para a criação.
Segundo momento. Pode-se relembrar que no Amazonas surge um novo cenário para a dança em Manaus a partir do final da década de 1990, com a criação do Corpo de Dança do Amazonas e do Ballet Folclórico, enquanto corpos estáveis do Teatro Amazonas, e posteriormente do curso superior de dança (bacharelado e licenciatura), na Universidade do Estado do Amazonas, em 2001. O Seminário seria uma excelente oportunidade para uma avaliação dos tempos atuais, seus pontos de tensão, bem como, e principalmente, a luta pela sobrevivência dos grupos independentes, dentre os quais cito a Índios.com Cia. de dança, o Pesquisa Cênica Corporal Uma, o Corpo de Arte Contemporânea e a Companhia de Intérpretes Independentes. A resposta que obtive prontamente dos diretores e coreógrafos destes grupos manauaras quando lhes solicitei por e-mail que respondessem sobre a manutenção dos grupos e a produção dos espetáculos evidenciou a necessidade de exposição dos problemas e do compartilhamento da situação, buscando pensar em conjunto algumas alternativas à dependência quase exclusiva dos editais nacionais e locais. Um quadro longe de ser endêmico, por configurar-se em várias outras cidades do país.
Terceiro momento. Externar o valor da profissão. Sua influência na construção da cidadania, de um corpo crítico, instigador, irrequieto, com prontidão para ações rebeldes e criativas… capaz de dialogar continuamente com o seu ambiente. E volto à fala inicial de Christophe Wavelet quando nos alerta para o fato de que a mercadoria, o produto, exige de nós um mero prolongamento do eu, enquanto na experiência estética busca-se um estranhamento do que fomos e do que pensamos ser, permitindo movimento, oportunizando crescimento de autonomia. Afinal, este não é o tão almejado e, ao mesmo tempo frustrado, objetivo de nossas instituições formais de educação? Talvez aqui se configure o instante de maior tensão para o convencimento dos parceiros, porque implica em apostar em uma lógica diferenciada, que considere em primeiro lugar o ser humano e em segundo os ganhos financeiros. Procedimento que escandaliza o capitalismo! Mas não custa tentar…
Por fim, aproveitando então a dinâmica das redes e reconhecendo sua potencialidade para promover uma enxurrada de encontros, assim como a urgência de nos beneficiarmos através da construção coletiva do pensamento, seja virtual ou em tempo real, externo um convite à Região Norte e Manaus, principalmente, para que nos alimentemos com mais alguns – ou muitos outros – motivos para realizarmos um Seminário de Economia da Dança em 2010. É claro que estou puxando a brasa para o meu tambaqui. Mas podemos também estender a todos os outros estados a pergunta: por que é importante realizar um Seminário de Economia da Dança em sua cidade? Então a minha proposta é escrevermos a várias mãos, provocando um redemoinho de sinapses…


Ítala Clay é jornalista, mestre em Comunicação e Semiótica: Artes pela PUC-SP, onde atualmente é doutoranda. Foi coordenadora pedagógica do Curso de Dança da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) no período de 2001-2007 e coordenadora do Programa Arte na Escola – pólo Manaus (2005-2006).

Fonte: http://idanca.net/

Conheci a Ítala no I Festival Amazonas de Dança que aconteceu em Manaus no mês de julho do corrente ano.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dança Pará




A 18ª edição do Dança Pará Festival aconteceu de 10 a 15 de novembro, Belém recebeu, muito bem, uma vasta programação artística e capacitação profissional, a programação englobou mostra de dança, competição de dança, workshops, palestras, debates, exposições e performances em vários centros culturais da cidade. O que transforma a cidade num pólo de fomento e produção de dança.
A coordenação do evento é de Maurício Quintairos e Darley Quintas, profissionais competentes e hospitaleiros, sempre dispostos a resolver e ajudar, já participo do evento por três anos consecutivos, a cada ano fico mais impressionado como o movimento é forte, muitos grupos, muitos ritmos e propostas, é também um espaço para os os participastes trocarem informações com profissionais de outros Estados o que de certa forma contribui para o aperfeiçoamento técnico dos profissionais, contribuindo no desenvolvimento sócio-educativo, valorização profissional e intercâmbio efetivo, dando a oportunidade para a comunidade vivenciar múltiplas manifestações artísticas e seus valores, além de promover intercâmbio de idéias e tendências.
O “DANÇA PARÁ Festival”, é uma realização da Cia. de Arte Produções; reconhecido e cadastrado pela Fundação Nacional da Arte-FUNARTE/MinC, com parcerias do Governo do Estado do Pará, Prefeitura de Belém e empresariado local, tendo à frente o produtor cultural Darley Quintas e o coreógrafo Maurício Quintairos.
Neste período Belém do Pará, se transforma na “Capital Brasileira da Dança”, registrando um número expressivo de profissionais e personalidades da dança nacional e internacional.
Grandes nomes da dança brasileira entre bailarinos, professores e coreógrafos marcaram presença no evento como: Ana Bottosso (SP), Márcio Alexandre (RJ), Helena Fernandez (RJ), Ana Mendes (AM), Joel Santana (PB), Valdemar Santos (PI), Ivan Grandi (SP), Eleusa Lourenzoni (SP), esses eram responsáveis pelo julgamento do evento também pelas oficinas, workshop e palestras. O evento também teve participação especial da Só Homens Cia. de Dança do Piauí que apresentou seus trabalho de forma livre como convidados especiais, A Cia. Equilíbrio de Dança apresentou o solo Teresinança com Valdemar Santos. O Festival é sem duvida um grande evento no Pais e precisa ser vivido por mais profissionais, é incrível o numero de participastes, tanto no palco como na platéia. è bom ver a dança praticada e apreciada é bom também fazer uma troca como essa onde, aprende-se muito, vivi-se muito, troca-se contatos e experiências, festeja a Dança, grande e verdadeiro motivo de nosso encontro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dança do Piauí rumo a Belém do Pará.

Só Homens cia. de dança é convidada Especial do Festival Dança Pará, o grupo formado por seis bailarinos viaja hoje para certamente representar o Piauí de forma triunfal, a companhia que conquistou o premio de melhor bailarino não-clássico com Adriano Abreu no 13º Festival de Dança de Teresina, segue para a capital do Pará e se apresenta nos dias 13 e 14 na abertura das respectivas noites. Nesse período a cidade se transforma na Capital Nacional da Dança segundo os organizadores, com inúmeros grupos, oficinas, workshop, debates e claro muita dança. Essa é uma ação do Coletivo Piauí Dança. Outra presença piauiense no evento é a do coreógrafo e bailarino Valdemar Santos que apresenta o solo Teresinança dia 14, e ministra uma oficina de consciência corporal no mesmo dia além de fazer parte da banca julgadora do Festival nos dias 13, 14 e 15. O festival tem formato bem parecido com o de Teresina, algo que caminha para a profissionalização, com atenção especial a participação de dança da 3ª Idade e Populares, a coordenação do evento vem a três anos construindo uma parceria que representa muito para os dois estados Piauí e Pará, em 2007 a Cia. Equilíbrio de Dança e Escola de Ballet Helly Batista, marcaram presença conquistando prêmio de melhor bailarina Suzy Clara da Escola de Helly Batista e a Cia. Equilíbrio convidada especial do evento. Ano passado Valdemar Santos fez apresentação do solo Estudo Sobre o Corpo Nº 0224.





Esse é sem duvida mais uma forma de marcar presença em todas as regiões, alguns no Rio de Janeiro, outros na Vila da Paz, alguns em Bom Jesus, aqueles em Belém, Muitos em Amarante, é certo que ainda nos falta muito para conquistar mais também, é certeza que todo esse trabalho e visibilidade se dar pelo trabalho de excelente qualidade desenvolvida pelos profissionais do Piauí. É também reflexo de muito trabalho desenvolvidos por um tal de Sidh Ribeiro, ou Lenir Argento, de uma Luzia Amélia, daquele Marcelo Evelin, da Berna ou da Marinez, sem esquecer do Julio César e do Helly Batistas, muitos foram os resultados desse formadores, muitos foram os reflexos, os deboches os fuxicos as cobrices e certamente os conselhos e encaminhamentos, que resultou numa geração diferente, mais evoluída, com outros pensamentos, pode não ser melhor mais é diferente, pessoas menos apegadas, mais largadas, que pensam no coletivo, que buscam aglutinar, que apostam e arriscam mais, querem ousar, querem ir além, serem convidados e dar o melhor, fazendo nossa história, seja com Layane, como Juliana e Nazilene, ou Lorena, quem sabe o Adriano ou Cléo, até mesmo uma Kiara um Valdemar mais Weyla, um Marcelinho ou mesmo uma Luciana.




Outra certeza é que o Piauí não conhece sua dança e que a dança aqui ainda é feita só na capital, viramos as costas pro interior do nosso estado, seja para o Sul ou para o Norte, nos voltamos para fora, o melhor professor é de fora, o melhor bailarino é de fora, a melhor idéia é de fora ou até mesmo o profissional só é respeitado e valorizado se for pra fora, ninguém quer ir dança em Angical? em Dom Inocencio? Cajuiro? Esperantina? Redenção? São José do Divino? Agricolândia? Não conseguimos formação profissional e ainda não entendemos de projetos e leis, somos ainda amadores em muitos sentidos, não cobramos contratos, não brigamos por respeito e espaço, somos acomodados. Precisamos acordar e reagir, abrir a cabeça e pensar de forma universal, estudar seja o que for, sair da frente da tv e ler, saber usar a internet a seu favor, buscar cada vez mais fazer o que não sabe, se interessar em aprender sempre.


Se não der pra mudar essa geração, que venham com Alefs, Yulis, Maiaras, Alexs ou mesmo Geovanas, Jorges, Camilas, Brunas, Tiagos e quem mais poder ou quiser.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lançamento do projeto Dançando onde o povo está, com Patrocínio do SIEC (Sistema de Incentivo Estadual à Cultura) FUNDAC, Governo do Estado




Cia. Equilíbrio de Dança entra para a historia da dança piauiense como a primeira companhia independente no Piauí a se manter criando e apresentando trabalhos por dez anos ininterruptos, sendo um espaço democrático na inclusão de bailarinos e coreógrafos no cenário e plataforma para o aperfeiçoamento e profissionalização de muitos pensadores e produtores dessa geração como: José Nascimento, Luis Carlos Vale e Elielson Pacheco. Com formato diferenciado no processo criativo foi pioneira no trabalho de colaboração contribuindo para formação de um novo pensar e fazer artístico na dança do Piauí.
O que nasceu da idéia do coreógrafo Valdemar Santos, ganhou vida própria e apresenta-se hoje madura, que aposta na dança como linguagem universal de expressão. No cenário artístico piauiense desde 1999, a Cia. Equilíbrio tem se voltado para a popularização da dança no estado, realizando apresentações e ministrando oficinas para crianças, jovens e adultos.




O patrocínio do Governo do Estado por meio do Sistema de Incentivo Estadual de Cultura (SIEC) abre a perspectiva de desenvolvimento das atividades artísticas na área de dança e possibilita a Cia. Equilíbrio de Dança apresentar suas produções nas cidades de Teresina, Monsenhor Gil, Bom Jesus, Parnaíba e Amarante do projeto “Dançando onde o Povo Está” que faz uma apanhado de oito espetáculos criados pela companhia, como uma retrospectiva mostra um mosaico de suas criações desde a estréia com espetáculo Étnico 2001 até Teresinança de 2009, uma produção que mostra também a trajetória da dança do Piauí.

O projeto FOI LANÇADO HOJE, dia 11 de novembro as 17h no Escolão Nossa Senhora da Paz, no bairro Vila da Paz. Oficinas de Dança e apresentação na praça. Depois o projeto segue para Bom Jesus.

Espetáculos:
Teresinança (2009)
Todo Lado (2008)
Qu4tro (2007)
A vida intima de uma galinha (2006)
Lendário Piauiense (2005)
O que você sempre quis saber e seus pais não contaram (2004)
O espaço quando ninguém vê (2003)
Por baixo dos panos (2002)
Étnico (2000)
Coreografias Livres (1999) NAICA DIRCEU, inicio de tudo.



Ficha técnica:
Elenco: Adriano Abreu, Carola Carvalho, Chyntia Layana, Elizabeth Battali, Kleo de Santis e Kiara Lima.
Coreógrafos: Valdemar Santos, Elizabeth Battali, Samuel Alves, Adriano Abreu e José Nascimento.
Ensaiador: José Nascimento
Figurinos: Adriano Abreu e Elizabeth Battali
Coordenação e Produção: Luis Carlos Vale
Direção Geral: Valdemar Santos


Mais informações sobre o Sistema de Incentivo Estadual à Cultura acesse:
http://www.fundac.pi.gov.br/

Piauí no Panorama, Rio, rio, rio, que bom. Vida ao trabalho do Núcleo do Dirceu




O CoLABoratorio é um programa realizado pela Associação Cultural Panorama (Rio de Janeiro), responsável pelo Festival Panorama de Dança, em parceria com o Núcleo do Dirceu (Teresina, Piauí). No Rio de Janeiro o CoLABoratorio conta também com o apoio do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, que está sediando o projeto.

O projeto CoLABoratorio teve sua primeira edição em 2006/2007, durante o Panorama de Dança, numa iniciativa de intercâmbio entre coreógrafos de diferentes nacionalidades, especialmente da América do Sul e da Europa. Na edição 2009/2010 o CoLABoratorio ampliou sua área de intercâmbio, agora entre América Latina, Europa e África. A atual edição acontece simultaneamente no Rio de Janeiro e em Teresina. O objetivo do projeto é promover espaço para debate de questões relativas à dança contemporânea, suas práticas e problemas, e incentivar artistas a trabalharem juntos em projetos de criação. O projeto também se propõe a desenvolver profissionais da dança nos dois estados (Rio e Teresina) e estimular a criação colaborativa.



Os participantes do projeto coLABoratorio já definiram a programação do Teatro Cacilda Becker nos dia 8 e 9 de novembro, dentro do projeto Se me dessem um teatro…, parte da agenda de atrações do Festival Panorama 2009.

“Trata-se de uma mostra de processos, relativa a criações que tiveram partida ou cruzamento com as residências do coLABoratorio em cada cidade, Rio e Piauí”, salienta Regina Veloso, do Núcleo do Dirceu.

“Não são trabalhos prontos, espetáculos finalizados, mas sim uma disponibilidade e oportunidade de troca com o público, assim como dos artistas de Teresina com os do Rio, e vice-versa”, diz Regina.

Na abertura de cada dia, e nos intervalos da mostra de processos, o público poderá conferir – no foyer do teatro – o trabalho do fotógrafo piauiense Valério Araújo, artista residente do Núcleo do Dirceu.

O projeto observaToRio compartilha com o público o cotidiano do projeto coLABoratorio através de imagens captadas nas etapas realizadas em Teresina desde agosto de 2009, e no Rio de Janeiro no dia-a-dia do programa Se me dessem um teatro…

08 Nov :: 16h :: Teatro Cacilda Becker – Se me dessem o teatro…

observaToRio I

:: Cena Instalação (simultâneos) :: 16h

The Jockey (50 min) – André Bern RJ / A la de tres (15 min) Didine Angel (El Salvador)

observaToRio II

:: Cena :: 17h15min

Você compra inteiro ou quer por partes? (45min) - Bebel Frota (Piauí)

observaToRio III

Água do tempo (15min) – Aluísio Flores (RJ)

Hoje é só! (20 min) Marcus Azevedo (RJ)

Até aqui nos ajudou o tambor (15min) – Morena Paiva e Monica Costa (RJ). Colaborador: Sergio Arriola (Argentina)

observaToRio IV

Manifesto do bicho (35min) – Alessandro Brandão e Gabriel Sanches (Brasília)

SMOG Metáfora de 3 (20min) – Awilda Polanco (República Dominicana)

Terceira espiral do tempo, ou Processo Z (17min) – Stela Guz (RJ)

09 Nov :: 16h :: Teatro Cacilda Becker – Se me dessem o teatro…

observaToRio I

:: Cena Instalação :: 16h

Traque (40 min) – Jacob Alves (Piauí) / É e não é (30 min) – Damares D`Arc (Amazonas)

Prefiro não fazer (20 min) – Astrid Toledo e Giti Bond (Rio de Janeiro). Colaboradora: Gimena de Mello (Argentina)

:: Cena :: 17h40min

Jogo de dentro número 1 (20min) - Wilena Weronez (Piauí)

Corpo radiografado (20 min) – Janaína Lobo, Elielson Pacheco, Layane Holanda e Cipó (Piauí).

Para 3 falta 1 (20 min) – Allexandre Santos, Cesar Costa e Cleyde Silva (Piauí)

observaToRio II

Nosso corpo é um mundo cheio de uma infinidade de criaturas que mereciam existir (35 min) – Astrid Toledo, Fernanda Eugênio e Naiá Delion (Rio de Janeiro).

TTA Project (33 min) – Elielson Pacheco (Piauí)

DE CERTA FORMA ACONTECE A MOSTRA PIAUÍ DANÇA RIO.
VIVA A DANÇA DO PIAUÍ!!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Resultado do Festival de Dança de Teresina

A bailarina Mara Janaina Barros do Nascimento, de apenas 12 anos, foi a sensação do 14 Festival de Dança de Teresina, ao ser escolhida a melhor bailarina juvenil do evento, que contou com 850 bailarinos, 172 coreografias e 72 grupos. Ela vai participar da seletiva do Youth American Grand Prix, em Nova York, em setembro de 2010.

Realizado pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, o festival deu uma demonstração do quanto a dança é envolvente e está presente em todas as classes sociais.

No encerramento, realizado no sábado, o professor Cineas Santos exaltou a qualidade dos espetáculos apresentados e da empolgação da plateia, que motiva qualquer artista e parabenizou também o evento, que reuniu em Teresina, grandes nomes da dança no Brasil, como Toshie Kobayashi, maitre da Royal Academy of Dance Londres, Gilmar Sampaio, do Teatro Castro Alves; Mário Nascimento, professor e coreógrafo do Centro Coreogr áfico de Paris; e Marcelo Cirino, coreógrafo idealizador da Dança de Rua no Brasil.

Neste ano, o festival fez uma homenagem à professora Lenir Argento e o coordenador Sidh Ribeiro anunciou que no próximo ano, o evento prestará homenagem a Hely Batista, por ser um cidadão que sempre investiu tempo e recurso em favor da dança.

No encerramento do festival, os grupos classificados em primeiro lugar voltaram a encantar o público e todos garantiram no Passo de Arte, que ocorrerá em São Paulo, em julho de 2010.

Resultado do festival:

Melhor conjunto infantil - Le Ballezinho Studio de Dança

Melhor conjunto juvenil – Núcleo Juvenil Nai Dirceu

Melhor bailarina juvenil – Mara Barros – Escola de Dança do Estado do Piauí Lenir Argento

Melhor bailarino clássico – Alef Albert – Escola de Dança Hely Batista

Melhor bailarina clássica – Hellen Karoline Mesquita - Grupo Independente

Melhor bailarino não-clássico – Adriano Abreu – José é Nascimento Cia. De Dança

Melhor bailarina não-clássica – Francisca Silva - Le Ballet Cia de Dança

Melhor Duo ou Trio – Trio Diferença à Parte - Le Ballet de Dança

Melhor conjunto clássico – Balé Jovem da Escola de Dança do Estado do Piauí e Corpo de Baile da Escola de Dança do Estado do Piauí

Melhor conjunto contemporâneo – Grupo Momtmartre

Melhor conjunto estilo livre Jazz e Sapateado – Grupo Trepallesaceer

Melhor conjunto dança de rua e danças populares – Grupo Horus

Premiação especial do júri técnico – Coreógrafo Roberto Freitas e o grupo Trepallesaceer.


Mais informações acesse:

http://www.fcmc.pi.gov.br/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Acertos finais no dueto em branco e preto

Preto e Branco, além de elegantes, estão associados ao Yin e Yang, antiga representação chinesa do dualismo.

O Yin é o feminino, o Norte, o frio, a doçura, a terra, a passividade, a umidade, a escuridão, o preto;

O Yang é o masculino, o Sul, o calor, a dureza, o céu, a atividade, a secura, a luz, o branco.

A forma como estão representados mostra claramente, numa cultura tão antiga e sábia, a necessidade de integração das duas forças, Yin atrai Yang que atrai Yin e assim infinitamente. Não há conflito ou disputa entre preto e branco, feminino e masculino, mas sim a complementação de um pelo outro. Esse antigo símbolo mostra que: um só faz sentido ao lado do outro, um só existe porque o outro também existe.


O começo é o nada, como não ser nada? o nada é branco ou preto? O nada é exatamente o momento de caos de extrema tensão.



Como nasce um espetaculo? como gerar e produzir idéias? como criar algo que tenhas questões relevantes? como se colocar como pensador?



Qual o momento de parir um trabalho? esse vem sendo gerando a mais de um ano.



Falando de luz natural, a cor Branca é aquela que possui todas as outras, podemos dizer então que é a mais completa já que aqui o preto é a ausência de cor, ausência de luz. No entanto entre os pigmentos, mais especificamente na indústria gráfica, o preto é a cor formada por todas as outras juntas, realmente a mais completa, quando o branco é a ausência de cor, ausência de pigmento. Isso é bastante contraditório.

Para a Psicologia, o preto é a cor que expressa a ausência de consciência, o aprofundamento na obscuridade.

No Ocidente tem sido grande o preconceito para com as pessoas de pele negra; no entanto, a grande história do Cristianismo conta que um dos reis magos era negro.

Igualmente grande é o preconceito com relação a animais escuros, como a popular superstição do gato preto associado com falta de sorte.

Mas a cor preta também é vista como um símbolo de negação da vaidade material, talvez esse seja um dos motivos pelos quais os sacerdotes católicos tenham usado essa cor em suas batinas por longo tempo.

O preto é usado no período de luto e representa também a promessa da futura ressurreição.

Na cultura hindu encontramos algumas divindades cuja cor é o preto, normalmente são assustadoras.

Vale a pena lembrar o culto às Madonas Negras européias (Czestochowa, Tarragona, Guadalupe, Chartres, Montserrat entre outras). Há indícios de que estejam associadas à Lua Negra Hécate, uma divindade maternal pré-cristã.

A padroeira dos ciganos, Sara-la-Kali, também tem a cor negra.

Mas, falando do branco, devemos nos lembrar de que o símbolo representante do Espírito Santo é a pomba branca.

Em algumas culturas essa cor é vista como a representação da inocência privada de influências, é a meta final do homem durante o processo de purificação.

Mas o branco também pode ser visto com negatividade, como a palidez da morte. No Oriente é a cor da velhice, do outono.



Não queremos responder, nem sermos fúteis, não seremos moda nem estamos certos. Somos belos e não nascemos prontos...



Hoje feriado de finados, foi dia marcado para certos finais do dueto em branco e prato eu e Luis Carlos Vale nos encontramos e ficamos durante toda a tarde estudando, estruturando e dando sentido e ligações as ideias.




É impressionante perceber quão grande é o poder da Moda. Ela é capaz de lançar novidades ou resgatar antigos conceitos incorporando-os às nossas vidas com uma rapidez e "espontaneidade" assustadoras.

Nos dias de hoje estamos vendo a volta do Preto e Branco com uma força tão grande que fica difícil lembrar de outras cores. Ou não lembrar da charmosa estilista Coco Channel, com sua bela camélia branca sobre uma lapela negra.

Afinal, o que são o preto e o branco? São mesmo cores?



A morte não seria então o começo de tudo. Preciso morrer pra renascer nesse trabalho.





domingo, 1 de novembro de 2009

II Conferencia Municipal de Cultura de Teresina



Sexta e sábado foram dias de conferencia, na abertura que aconteceu na Casa da Cultura de Teresina exatamente na sala de dança daquela casa, sendo único representante da dança no evento e pelo numero mínimo de Participantes pude constatar que os artistas piauiense ainda não abriram os olhos para a importância de se articular e buscarem juntos melhorias para a classe realmente um pensamento muito universal e certamente demore um pouco para até que todos compartilhem desse pensamento, é verdade que paralelo tinha o festival de Teatro de Floriano o que de certa forma dispersou a galera. Tudo começou com o cerimonial da PMT hino oficial e palavras de Cinéas Santos, Sonha Terra e Silvio Mendes respectivamente, foi intenso o tom do discurso de ambos cada um da sua forma falou tudo aquilo que ouvimos sempre, o potencial da cultura e sua importância na formação de uma sociedade mais justa e democrática, falar que a cultura não é mais só a cereja em cima do bolo e sim o bolo, é belo e lúdico, é poético e até romântico.






Por que ainda vemos a cultura como algo distante caro e inatingível, precisamos incluir na formação básica de todos, parece simples e é.
Nos dias 26 e 27 de novembro acontece a conferencia estadual e em seguida a Nacional, está acontecendo uma grande mobilização dos movimentos culturais, artistas e governo para o entendimento de cultura que interaja com outras áreas e que seja desenvolvida e entendida como eixo de desenvolvimento. Outro ponto a ser pensado é no acesso aos bens culturais, como podemos garantir ao cidadão a oportunidade desse acesso? Os governos são temporários, já a cultura permanece e se fortalece sempre.



Como já contava Elis Regina: vivendo e aprendendo a jogar....

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Caros Artistas da Dança de Teresina,
Venho agradecer a acolhida nessa linda cidade, foi um prazer conhecê-los.
E também esclarecer as informações que solicitei a vocês.
Preciso dos dados completos:
1) Profissionais de dança ( dançarinos, coreógrafos, produtores, cenógrafos, etc ).
Nome artístico, Outros nomes, Data e Local de Nascimento, Endereço completo, Telefones, E-mails, Site ou/e Blog,
Atividades profissionais que exerce na área da dança:
Formação acadêmica (curso técnico, graduação, pós-graduação, etc):
Informe nível, Titulação, Instituição de Ensino, Início/Término do curso e se está em conclusão, concluído ou interrompido.
Formação informal:
Cursos Livres - Nome do curso, Técnica, Professor, Instituição, Cidade e Início/Término.
Espetáculos que atuaram (inclui também vídeodança) com os dados:
Ano
Título
Tipo

Criador(es)
Participação

Eventos( que participou ou promoveu, quando for o caso):

Ano
Título
Tipo

Organização/Instituição
Participação
Ensino( atividades de ensino que atuou ou atua):
Ano
Curso
Instituição

Sua Produção Intelectual; (até 10 títulos entre artigos, livros etc.)
Atividades complementares: (no máximo 5)

2) Dados das companhias ou Grupos.

Nome, Outros nomes. Endereço completo, Telefones, E-mails, Site e/ou Blog.
Natureza da Companhia (companhias privadas, independentes ou subvencionadas.)
Data de criação da Companhia e Fundador(es):
Proposta investigativa: (linhas de investigação, treinamento, referências, perfil) (1.000 caracteres com espaços).
Trabalhos realizados(com as seguintes informações): Ano, Titulo e Criador(es) .
Prêmios: Ano, Nome do prêmio, Categoria, Nome do trabalho.
3) Espetáculos:
Nome, Outros nomes do Espetáculo.
Período de apresentação: dd/mm/aaaa à dd/mm/aaaa
Local da estréia:
Cidade: Estado: País:
Tipo:
( ) solo ( ) dupla ( ) trio ( ) quarteto
( ) grupo
Sinopse: (1.000 caracteres com espaços)
Participantes: (criador(es), coreógrafo, elenco, assistente de coreografia etc.)
Nome do participante
Atividade exercida no espetáculo

Angela Souza

"Somos o tempo. Fazemos acontecer. Somos a vida da Terra.
Não é uma atitude passiva, a maturidade.
Maturidade é adequação - fazer, pensar e agir de forma adequada e correta às circunstâncias.
Uma criança é capaz de fazê-lo. Ás vezes uma pessoa idosa não consegue.
Ser tempo. Existência tempo." Monja Coen

sábado, 24 de outubro de 2009

3ª noite do Festival de Teresina



A abertura da noite ficou a cargo do Núcleo de Dança Casa de Zabelê com espetaculo Na Barra, um trabalho inovador e surpreendente, com saídas e entradas dinâmicas em cena, força e equilíbrio, os bailarinos bem a vontade exibem uma excelente performance. Um trabalho que exige muita concentração e levou o publico a baixo, aplaudido de pé. tanto que Fernando Freitas recebeu uma homenagem especial da coordenação do evento, o que é merecido ao ator, professor e bailarinos é importante figura na produção da dança de Teresina.



Mesmo que o Ministério Publico tenha interditado o Teatro bem no período do evento, não impediu que os bailarinos e bailarinas brilhassem.




Fotos de meu celular... não reparem na qualidade!
o importante é registrar.






Um grande destaque da noite foi o grupo Cordão Cia. de Dança que trouxe nossas manias com muito humor, Arte Dança fazendo uma coreografia de José Nascimento foi um momento alto da noite pois foi muito bom ver o grupo desenvolvendo um trabalho diferente do que costumava mostrar nesse festival. Por falar em humor e em José Nascimento quero destacar o trabalho da Só Homens Cia. de Dança que trouxe trabalhos bem humorados e como sempre bem dançados.



Não podia deixar de destacar o trabalho da Cia. Equilíbrio de dança que apresentou duas coreografias de José Nascimento, destaque para o dueto com Carola carvalho e Beth Battali que ficou pra final com o dueto de Samuel Alves e Adriano Abreu.



A trilha escolhida pelos grupos são ainda é fraca, uníssona, chega a ser chata, aqui temos tantos compositores legais que desenvolvem um trabalho de excelente qualidade; foi louvável a proposta de grupo formado por Leonardo Barbosa, Marcelo Lopes, Marcio e Eline que contaram com a participação da talentosa Vânia da Rabeca foi ousado e novo por aqui...
















Foi bem diversificado os trabalhos apresentados, foram da valsa, a salsa, passando pelo chorrinho e musica gospel, isso mostra nossa rica criatividade e possibilidades, é certo que nosso festival ainda é muito amador, mais é plataforma para experiência e vivencia cênica, o que enriquece nossos artista e possibilita ao publico um acesso direto as nossas produções. Quem venham mais, assim amadurecemos, quebramos a cara, nos indignamos, opinamos, sugerimos, mostramos nossa arte. Ano que vem tem mais, garante o coordenador Sidh Ribeiro.



Que venha o resultado.....