sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Descobrindo o corpo através da dança

LILIANE PEDROSA
DO ARTE & FEST "JORNAL MEIO NORTE"

O bailarino, coreógrafo e professor de dança Valdemar Santos realiza workshop de dança contemporânea até amanhã, na Escola de Dança do Estado, localizada na Central de Artesanato Mestre Dezinho. A ideia é colocar o participante em contato com os
principais elementos da dança: corpo, espaço, força,tempo. O workshop tem por
finalidade atingir pessoas que busquem conhecer seu corpo e buscam uma melhor qualidade de vida.” “Não é um trabalho voltado apenas para profissionais da danças,
mas também para qualquer pessoa”, relata.
A dança contemporânea surgiu na década de 1950,como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Mais foi nos anos 80 que começou a se definir,
desenvolvendo uma linguagem própria, embora algumas vezes faça referência ao ballet ,ao jazz e ao hip hop. Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos como: ioga, pilates, circo. “Ela não se define em técnicas ou movimentos específicos, busca dar autonomia para que cada pessoa construa
sua própria dança e busca dar a cada um consciência do seu corpo, de suas possibilidades.
Na verdade conhecer e superar seus próprios limites”. Segundo Valdemar, a dança contemporânea procura uma ruptura total com o balé, chegando, às vezes,até mesmo a deixar a estética de lado. O que importa é a transmissão de sentimentos, ideias ou conceitos. Solos de improvisação são bastante frequentes nas aulas ou mesmo nos espetáculos.



Descobrindo o corpo através da dança beneficiar a dança, não pensava na alma, nos desejos. Com o tempo fui percebendo, com a convivência e o desafio diário de facilitar as aulas, a possibilidade do corpo como matéria, onde está depositada a memória de nossas vidas, revelando questões históricas e culturais.


Para ler a matéria completa acesse: http://www.jornalmn.com.br/index.php?dia=2010-01-28&coluna=28
Proposta de cartaz do Espetáculo meu corpo não é mudo.
Arte: Jonathan

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Criação

O processo de criação do espetáculo "Meu corpo não é mudo" tem sido de grande descobertas e quebra de limites, a começar pela exploração do espaço sem a cadeira de rodas, o que era quase improvável tem se mostrado grande fonte de possibilidades, a criação vem acontecendo de forma tranquila e com base num estudo que tem como objetivo descobrir e utilizar o corpo como instrumento de emoções e sentimentos. Outro grande desafio é falar de falar artística sobre a vida das pessoas que vivem em cadeira de rodas.
Destaque para a bailarina Meirilane Dutra que participa do projeto "dança Eficiente" desde 2005 ela desenvolve um solo onde busca mostrar um corpo que mesmo repleto de limitações reconhece e desenvolve sua dança de forma digna e artística. O certo é que esse trabalho vai mostra o grupo mais profissional, trazendo muitas novidades para o público.




Ensaio aberto acontece no dia 20 de fevereiro na assembléia da Associação dos Cadeirante do Município de Teresina.

sábado, 23 de janeiro de 2010

OFICINA DE DANÇA COM VALDEMAR SANTOS

O Bailarino, coreógrafo e professor de dança Valdemar Santos realiza workshop de dança contemporânea no período de 25 a 29 de janeiro as 16h na Escola de Dança do Estado, que fica no centro artesanal. O investimento é de 20 reais e quem participar da oficina terá contato com os principais elementos da dança: corpo, espaço, força, tempo. Workshop tem por finalidade atingir pessoas que busque conhecer seu corpo e busca uma melhor qualidade de vida, não é um trabalho voltado apenas para profissionais da danças mais também para qualquer pessoas.

A dança contemporânea surgiu na década de 1950, como uma forma de protesto ou rompimento com a cultura clássica. Mais foi na década de 1980 que a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria, embora algumas vezes faça referência ao ballet,ao jazz e ao hip hop. Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e métodos como: ioga, pilates, circo etc. A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, busca dar autonomia para que cada pessoa construa sua própria dança e busca dar a cada um, consciência total do seu corpo e suas possibilidades, conhecer e superar seus limites.

A dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando às vezes até mesmo a deixar de lado a estética. O que importa é a transmissão de sentimentos, idéias ou conceitos. Solos de improvisação são bastante freqüentes nas aulas ou mesmo nos espetáculos. A dança contemporânea não possui uma técnica unica estabelecida, toda pessoa podem praticá-la. Essa dança modificou o espaço, usando não só o palco como local de referência, com isso muda-se totalmente a forma de ver e estudar a dança em geral e suas técnicas, é uma atividade constantemente usada por pessoas que não buscam profissionalização mais, como forma de possibilitar uma melhor consciência corporal ou como trabalho de condicionamento físico, por isso qualquer pessoas pode fazer, não tem contra indicação.




Valdemar Santos, há onze anos dedica-se à dança profissional do estado. O bailarino fez parte do elenco inicial do Balé Folclórico de Teresina onde estudou e participou do processo de criação do espetáculo “A Dança do Calango”, considerado um marco na dança do Piauí.Como educador desenvolveu um trabalho de dança no bairro Dirceu durante seis anos com crianças e adolescentes carentes e atualmente desenvolve, em parceria com a Associação dos Cadeirante de Teresina, o Projeto “Dança Eficiente” onde estuda e desenvolve coreografias para pessoas com deficiência é também coordenador da Escola de Dança do Teatro do Boi "Nação Tremembé" que atende 300 crianças e adolescentes na zona norte e recebeu em 2009 o prêmio da FUNARTE. Fez parte da criação do Núcleo de Criação do Dirceu, e é fundador da Cia. Equilíbrio de dança que há dez anos desenvolve dança no Estado.



"Meus questionamentos sobre o significado do corpo vieram quando comecei a trabalhar com os corpos alheios. Eu já estudava dança clássica, folclórica e contemporanea há dois anos quando me convidaram para ministrar aulas de “Dança” para crianças e adolescentes isso por volta de 1998. Aceitei de cara e com o tempo, fui entendendo mais o meu corpo, antes só pensado no corpo em termos técnicos, se realizava bem determinado movimento, mero instrumento para beneficiar a dança, não pensava na alma, nos desejos. Com o tempo fui percebendo com a convivência e o desafio diário de facilitar as aulas (gosto do termo "facilitador") a possibilidade do corpo como matéria, onde está depositada a memória de nossas vidas, revelando inúmeros aspectos, históricos e culturais. O corpo, que eu antes visualizava apenas como um objeto da perfeição técnica era também uma rica fonte de conhecimento e descobertas.

Desde muito cedo faço dança, nunca sei exatamente quando tudo começou. Lembro apenas que um dia quando ainda estava no jardim de infância, fui convidado pela professora pra participar de um trabalho que seria apresentado no dia das crianças. Não pensei duas vezes fiz os ensaios e me sair bem na apresentação, tanto que fomos convidados para fazer outras vezes. Eu nem imaginava que daquele trabalho sem pretensões fosse despertar em mim um desejo incontrolável de DANÇAR.



Comecei mais tarde a desenvolver com meus amigas da rua que morava trabalhos despretensiosos poisnaquele momento o prazer pelo movimento despertava em mim muita alegria. Com o tempo fui percebendo que era isso que queria fazer e que dançar moveria literalmente minha vida. Foi quando em 1995 decido me mudar pra Teresina (capital do Piauí) em busca de conhecimento e profissionalização, na Escola de Dança do Piauí encontrei pessoas que falavam minha língua e que buscavam assim como eu forma de Dançar fui convidado a participar do Balé Popular do Piauí. Paralelo aos estudo nas Escola de Dança integrei o Balé Foclórico de Teresina, criado pela Prefeitura Municipal de Teresina com o intuito de fomentar a cultura folclórica do nosso Estado (1996 a 2001). Em 2005 fez aperfeiçoamento técnico e profissional na Faculdade Angel Vianna no Rio de Janeiro onde teve um maior aprofundamento no estudo de dança contemporânea, o workshop será um apanhado de todas essa minhas experiências.

No primeiro encontro depois de formado e aprovado os delegados e suplentes do setorial dança.

No primeiro encontro depois de formado e aprovado os delegados e suplentes do seguimento dança, tivemos a presença dos delegados Valdemar Santos, Maurea Oliveira, Sidh Ribeiro e dos suplentes Déborah Radassi, Weyla Carvalho e Nayara Fabrícia. Como combinamos que todos dessem uma lida no texto base da II Conferencia Nacional de Cultura que está disponível no blog: http://blogs.cultura.gov.br/cnc/ a discussão se iniciou com breve apanhado da situação em que nos encontramos tendo em vista que outros estados já estão com suas discussões mais avançadas. Constatamos que esse é o processo de problematizarão e diagnóstico da Dança no Estado.

Esse encontro serve pra que a classe determine: prioridades e valores, instituir políticas de investimento e financiamento, que através de uma visão aprofundada da realidade, consigamos coletar dados que serviram de suporte para criação de nossas propostas. Sair dessa visão provinciana, abrir a percepção e fazer um discurso geral, para depois definir os argumentos que serão apresentados na pré-conferencia.

O tema geral do texto base é: CULTURA, DIVERSIDADE, CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO e se tivermos um discurso fundamentado através deste, possamos ainda mais despertar argumentos e explanar nossos conceitos que estão diretamente ligados a realidade, se é que isso nos dá a base para prosseguir esse processo sem deixar de lado nosso objetivo principal.

Muitas questões foram levantadas, uma conversa muito rica e produtiva mais vai apontar as questões que consideramos mais relevantes como:

Realizar diagnóstico da dança nos Estado. Necessidade de coletar dados nas instituições culturais e de alguma forma buscar fazer um arquivo histórico (banco de dados), que acreditamos ser de grade valia para a classe, pois deixar documentada (Não apenas documentar, mas pode aproximar essas pessoas e fazê-las sentir se parte do cenário) uma história que vem se construindo num processo rico e gradual mais que ainda não foi registrado, pensamos que talvez seja esse um momento de mudar essa realidade e certamente termos o conhecimento mais aguçado, sem deixar que a desistência de seus valores aconteça.

É importante saber quais municípios desenvolvem dentro de suas políticas ações voltadas para a dança e partir daí estudar o espaço social para elaboração de estratégias para garantir essas políticas publicas voltada para dança.

Iniciar a construção de um texto de apresentação, explicitando pontos relevantes a cerca da diversidade e complexidade cultural da dança.

Como a dança sucede no estado? Sabemos que ela não esta voltada só para assumir os projetos sociais e cumprir com a agenda de espetáculos. Principalmente para nós professores e profissionais da área que não temos a formação acadêmica, para tanto, temos a consciência de que a dança é muito mais que educação, e através dela conscientizamos para uma agregação maior de valores reconhecidos. Vamos pensar mais em criar essas instancias entre políticas culturais e educacionais.

Em virtude de uma formação construída de forma livre, levantamos a questão de descobrir uma forma permanente de capacitação (formação mesmo, q seja institucional ou não, isso é pra discutir), para que o profissional tenha sempre a oportunidade de estudar.

Outra questão levantada foi sobre a forma como se desenvolver, ou se pensa a dança dentro dos projetos sociais, como mais cultura, mais educação etc. (Acho q foi mais forte a discussão sobre a dança e a educação, como aliar essas duas forças para desenvolvimento do social, do cidadão...)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

TEXTO-BASE DA CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA*




“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição.” Esse princípio, que está no parágrafo único do art. 1º da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88), introduz no país o Estado Democrático de Direito, que combina procedimentos da democracia representativa (eleições) e da democracia participativa (direta). É com base nele que o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Cultura (MinC), convoca a 2ª Conferência Nacional de Cultura, fórum participativo que reúne artistas, produtores, gestores, conselheiros, empresários, patrocinadores, pensadores e ativistas da cultura, e a sociedade civil em geral, com as seguintes atribuições: (i) discutir a cultura brasileira nos seus múltiplos aspectos, valorizando a diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões; (ii) propor estratégias para: fortalecer
a cultura como centro dinâmico do desenvolvimento sustentável; universalizar o acesso dos brasileiros à produção e fruição da cultura; consolidar a participação e o controle social na gestão das políticas públicas de cultura; implantar e acompanhar os Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura e o Plano Nacional de Cultura; e (iii) avaliar os resultados obtidos a partir da 1ª Conferência Nacional de Cultura, realizada em 2005.

TEMA GERAL: Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento

No início de sua gestão à frente do Ministério da Cultura (MinC), quando perguntado sobre as diretrizes que iriam pautar a política cultural do governo, o ex-ministro Gilberto Gil respondeu: “A abrangência”. Esse critério fundamentou a concepção que hoje compreende a cultura em três dimensões: simbólica, cidadã e econômica.
A dimensão simbólica fundamenta-se na ideia de que é inerente aos seres humanos
a capacidade de simbolizar, que se expressa por meio das diversas línguas, valores,
crenças e práticas. Toda ação humana é socialmente construída por meio de símbolos que, entrelaçados, formam redes de significados que variam conforme os diferentes contextos sociais e históricos. Nessa perspectiva, também chamada antropológica, a cultura humana é o conjunto de modos de viver, que variam de tal forma que só é possível falar em culturas, no plural.
Adotar essa dimensão possibilita instituir uma política cultural que enfatiza, além das artes consagradas, toda a gama de expressões que caracterizam a diversidade cultural brasileira.
Mesmo no âmbito exclusivo das artes, a concepção simbólica permite ampliar a ação pública para abranger todos os campos da cultura. Artes populares, eruditas e de massas são colocadas num mesmo patamar político, merecendo igual atenção do Estado, embora com programas, ações e projetos específicos e respeito ao comando constitucional que protege, de forma especial, as culturas populares, indígenas e afro-brasileiras (art. 215). Também é superada a tradicional separação entre políticas de fomento à cultura (geralmente destinadas às artes) e de proteção ao patrimônio cultural, pois ambas se referem ao conjunto da produção simbólica
da sociedade.
A dimensão cidadã fundamenta-se no princípio de que os direitos culturais são parte
integrante dos direitos humanos e devem constituir-se como plataforma de sustentação
das políticas culturais. A esse respeito a CF/88 é explícita: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais” (art. 215). Contudo, esses direitos são ainda pouco conhecidos e frequentemente desrespeitados e subestimados, quando comparados aos direitos civis, políticos, econômicos e sociais, que gozam de maior reconhecimento. Por outro lado, o mundo contemporâneo, pós-Guerra Fria, está vendo emergir fatores de ordem política, social e econômica que estão conduzindo as questões culturais ao centro das atenções. Nessa conjuntura, definir e colocar em prática os direitos culturais é vital para o desenvolvimento humano e para a promoção da paz (ver pontos 2.3 e 3.1).
A dimensão econômica compreende que a cultura, progressivamente, vem se transformando
num dos segmentos mais dinâmicos das economias de todos os países, gerando trabalho e
riqueza. Mais do que isso, a cultura é hoje considerada elemento estratégico da chamada nova economia, que se baseia na informação, na criatividade e no conhecimento. A economia da cultura não pode mais ser desconsiderada pelas políticas governamentais, não só pelo que representa no fomento ao próprio setor, mas também por sua inserção como elemento basilar do desenvolvimento econômico geral.


confira texto na íntegra no link: http://blogs.cultura.gov.br/cnc/files/2009/08/Texto-Base.pdf

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ATA DE ASSEMBLÉIA DO COLETIVO DE ARTES CÊNICAS(TEATRO DANÇA E CIRCO)

Aos dezenove dias do mês janeiro do ano de dois mil dez, ás de horas, reuni-se em assembléia geral na sala Torquato neto co Complexo Cultural Theatro 4 de Setembro, a área artística de artes cênicas(teatro, dança e circo) do Piauí, para a escolha dos representantes a pré conferencia setorial de cultura. Abriu a assembléia o ator Francisco Pellé, fazendo um apanhado geral sobre a II Conferencia Nacional de Cultura e a Pré Conferencia Setorial de Cultural. Em seguida se pronunciaram varias pessoas da plenária fazendo colocações e dando mais impressões sobre encontro, assembléia conjunta das artes cênicas piauiense, teatro, dança e circo discutiu separadamente, sendo que a área de circo ficou para escolha posterior de seu representantes, tendo em vista a pouca presença de artista de circo. Em seguida houve a eleição de forma aberta e democrática para os representantes de teatro e dança, sendo eleito os seguintes membros: Aréa de teatro: Francisco Antonio Vieira(Francisco Pellé), Francisco Ací Gomes Campelo(Ací Campelo), e Maria do Rosário Sales(Lari Sales)como suplentes: Edson dos Santos Junior(Edson Junior) , Antonio Siris Sousa(Siro Siris) e José Nazareno da Silva. Aréa de dança: Valdemar dos Santos Carvalho, Maurea-Ane Oliveira Sousa e Sildemônio Ribeiro, como suplentes : Mayara Fabrícia Feitosa da Silva, Debóra Jasmine da Silva Sampaio e Weyla da Silva Carvalho. Não tendo mais nada a tratar eu, Francisco Ací Gomes Campelo, eleito relator lavrei a presente ata que será lida, aprovada e assinado pelos representantes.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Mobilizando-se nacionalmente

Aconteceu hoje pela manhã no auditório do BNB uma Vídeo-Conferencia, que pretendia esclarecer assuntos referentes aos critérios para participação da II Conferencia Nacional de Cultura, também uma avaliação do Ministério da Cultura a cerca da possibilidade de mobilização dos setores artísticos que precisão da representação de delegados nas 19 linguagens para discussão nacional que acontecerá em março em Brasilia.
Foi colocada, tendo em vista a pouca mobilização que os seguimento precisam encontrar formas par se fortalecerem e em conjunto discutir e buscar soluções. Será dessa froma que construiremos diretrizes para o Plano Nacional de Cultura Setorial, serão ao todo dez delegados em cada área.
o certo é que no Piauí essa mobilização está em desvantagem em consideração aos outros estados, a prova disso foi a pouca participação por parte dos artistas locais, tem uma falta de interesse no coletivo.

Competência dos Facilitadores Estaduais

O Ministério da Cultura e o Núcleo de Atenção Social à Cidadania e Educação – NASCE assinaram parceria para o apoio técnico na realização da II Conferência Nacional de Cultura.
Nesse sentido, o NASCE realizou a seleção de colaboradores que estão nos estados como “Facilitadores”, acompanhando e contribuindo com a realização da II Conferência Nacional de Cultura nas etapas municipal, estadual e do Distrito Federal.
Os facilitadores selecionados participaram em Brasília, nos dias 20 e 21 de agosto, de uma Oficina de Capacitação, objetivando sua qualificação nos temas da II CNC, com discussão sobre o Regimento Interno, Texto-Base, Orientações a municípios e estados, Metodologia e outros assuntos relacionados à organização das Conferências.
O papel dos facilitadores é o de articular junto à sociedade civil e instituições públicas locais a realização das conferências como um espaço de participação da sociedade, ampliando as atividades já desenvolvidas pelo Ministério da Cultura, em especial as Representações Regionais do MinC. Por outro lado, enquanto facilitadores do processo, poderão ainda contribuir com orientações sobre a metodologia que será desenvolvida na etapa nacional, que repercute nas etapas antecedentes, e prestar orientações diversas aos municípios, estados e Distrito Federal.
Os facilitadores serão credenciados por meio de comunicação do Comitê Executivo Nacional e pelas Representações Regionais do MinC aos Órgãos gestores de cultura e poderão ser identificados no endereço
http://blogs.cultura.gov.br/cnc/facilitadores-do-minc/.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quarta-feira/ MeioNorte TERESINA, 30 DE DEZEMBRO DE 2009 􀃉 arte C/1 &fest

Cia. Equilíbrio:
10 anos de dança para o Piauí
Grupo nasceu a partir de um projeto realizado no Naica do Dirceu e hoje tem profissionais atuando em diversas companhias e desenvolvendo trabalho social
com a Cia. Dança Eficiente.

ISABEL CARDOSO
DO ARTE & FEST

Nascida a partir de um projeto desenvolvido no Naica do Dirceu Arcoverde, que realizava oficinas para crianças de 7 a 14 anos, a Cia Equilíbrio de Dança surgiu em 1999. O diretor e coreógrafo Valdemar Santos sentia necessidade de dar continuidade aos jovens talentos que iam saindo do grupo para que outros pudessem entrar em seus
lugares. “Ficava muito aflito com aquela situação, eram muitos que queriam permanecer, mas o projeto não contemplava, comecei por conta própria a continuar
com as aulas para algumas pessoas que insistiam em ficar por considerar a atividade muito importante”, diz o diretor.
Inspirado em seu exemplo de vida, Valdemar resolveu dar uma chance a esses
novos talentos. Ele lembra que quando era criança sofreu com a carência de professor e por conta disso só começou a dançar aos 18 anos. “Então, a melhor atitude era continuar o trabalho com quem estava a fim e fiquei ministrando aulas à noite, depois que terminava o expediente regular. Começamos com 14 pessoas”, informa o coreógrafo,
declarando que hoje o Equilíbrio tem ainda os professores Elizabeth Battlai e
Luís Carlos Vale. “Hoje, 10 anos depois, muita gente já passou, como o José Nascimento que hoje é do Balé da Cidade, a Jusandra Sobreira que hoje está na Cia.
Luzia Amélia, também Elielson Pacheco no Núcleo do Dirceu, todos contribuíram e
fizeram sua parte para o crescimento da Cia. Entramos para a história da dança
no Piauí como a primeira companhia independente a se manter criando e produzindo
por mais de dez anos ininterruptos. Isso nos deixa felizes e nos prova que vamos
no caminho certo”, esclarece. Ao longo do caminho, foram muitas as dificuldades que o diretor prefere não enumerá-las, mas apontar o diagnóstico de que é preciso ultrapassar as fronteiras geográficas do Piauí para ser respeitado aqui. “Fiz capacitação técnica na Faculdade Angel Vianna no Rio de janeiro por minha conta, juntei uma grana e fui estudar e foi sem dúvida a coisa mais importante que pude fazer por minha vida profissional. Lá, tive contatos com profissionais de renome como Andréia Marciel, Paulo Caldas, Angel Vianna, Marcele Sampaio, Helena Saldanha, pude
ver muitos espetáculos e trocar informações”, afirma Valdemar, explicando que foram os seis meses mais intensos de sua vida. Outro diagnóstico apontado pelo diretor é a dificuldade do público ir ao teatro e consumir arte.
“Neste ano aprovamos um projeto no Sistema Estadual de Incentivo a Cultura
(SIEC) e estamos com apoio da Fundação Estadual de Cultura na realização do projeto Dançando Onde o povo está, que faz um circuito de apresentações e oficinas em cinco cidades do Piauí. Parnaíba, Bom Jesus, Amarante, Monsenhor Gil e Teresina. Entre as produções mais importantes da Cia Equilíbrio, Valdemar cita os espetáculos Étnico (2001), Por baixo dos panos (2003), O espaço quando ninguém vê (2004), Lendário Piauiense (2005), A vida íntima de uma galinha (2006), Quatro (2007), Todo Lado (2008) e Teresinança (2010 ).

Para 2010, Valdemar Santos dará
continuidade ao projeto Dançando onde
o povo está, indo às cidades de Amarante,
Parnaíba e Monsenhor Gil, além das
capacitações permanentes com aulas e
oficinas que acontecem terças e quintas
na Casa da Cultura de Teresina. “Também
temos a criação do espetáculo
“Meu corpo não é mudo”, com a Dança
Eficiente, e do Estudo Sobre o corpo Nº
0224”, diz, afirmando que dará continuidade
à mostra Piauí Dança em diversas
ruas de Teresina em parceria com mais
sete companhias locais. Trata-se de um
coletivo que pretende criar uma plataforma
de exibição da dança do Piauí para
o público do Piauí.
Grupo nasceu a
partir de um projeto
realizado no
Naica do Dirceu
e hoje tem profissionais
atuando
em diversas
companhias e
desenvolvendo
trabalho social
com a Cia. Dança
Eficiente

Para ver matéria na integra acesse: http://www.jornalmn.com.br/index.php?dia=2009-12-30&coluna=28
clique duas vezes na imagem para ampliar e boa leitura.
�parapapa

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Aconteceu dia 06 de Janeiro "Dia de Reis"

Dando inicio as atividades em 2010, a Escola de Dança do Teatro do Boi Nação Tremembé comemora o Dia de Reis com apresentação do Reisado, Pisa na Fulô e Pastoril no Shopping da Cidade fazendo parte da comemoração oficial da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves (Prefeitura de Teresina. A programação conta com participação no Piauí TV 1ª Edição as 7:30h e depois vários grupos se apresentam no Shopping da Cidade fazendo assim uma festa que já vem sendo feita a mais de dez anos, pelas ruas de Teresina.


Segundo a tradição cristã os Reis Magos eram Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, e os presentes simbolizam, respectivamente, a realeza, a divindade e a paixão de Cristo.

Não se sabe sua origem, mas reza a lenda que um dos Reis era negro africano, o outro branco europeu e o terceiro moreno (assírio ou persa), representando a humanidade conhecida da época.

Em muitos países, a troca de presentes é feita neste dia, e não no Natal.

No Brasil, o rico folclore mantém viva a tradição. Por todo o litoral e o interior brasileiro, com todas as suas variantes regionais, se comemora o dia 6 de janeiro em festas como o Terno de Reis, Folia de Reis ou Santos Reis.

Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br


Das figuras bíblicas mais intimamente ligadas à tradição religiosa do povo destacam-se os Reis Magos, ou melhor, os Santos Reis uma vez que a hagiologia romana considera-os bem aventurados.

O simbolismo dos Reis Magos é amplo e emprestam-lhes os exegetas as mais diversas interpretações. Estão ligados intimamente às festas do Natal e deles nasceu, praticamente, a tradição do Papai Noel, pois os presentes dados nessa ocasião reproduzem que os magos do Oriente, depois de cumprida a rota que lhes indicava a estrela de Belém, prestaram a Jesus na gruta onde ele nascera.

As referências bíblicas são vagas e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas, mas as contribuições da tradição patriática são muitas e, como elas têm força de fé e verdade, nelas devemos buscar grande parte das coisas que se contam dos santos Belchior, Gaspar e Baltazar já referidos pelos profetas do Velho Testamento, que vaticinavam a homenagem dos Reis ao humilde filho de Davi que deveria nascer em Belém.

De onde vieram e o que buscavam, pouca gente sabe. Vinham do Oriente e Baltazar, o mago negro talvez viesse de Sabá (terra misteriosa que seria o sul da Península Arábica ou, como querem os etíopes, a Abissínia). Simbolizam também as três unicas raças bíblicas, isso é, os semitas, jafetitas e camitas. Uma homenagem, pois, de todos os homens da Terra ao Rei dos Reis.

Eram magos, isto é, astrólogos e não feiticeiros. Naquele tempo a palavra mago tinha esse sentido, confundindo-se também com os termos sábio e filósofo. Eles prescrutavam o firmamento e sentiram-se chocados com a presença de um novo astro e, cada um deles, deixando suas terras depois de consultar seus pergaminhos e papiros cheios de palavras mágicas e fórmulas secretas, teve a revelação de que havia nascido o novo Rei de Judá e, que ele, como soberano, deveria, também, prestar seu preito ao menino que seria o monarca de todos os povos, embora o seu Reino não fosse deste mundo.




No presépio encontramos apenas os animais e os pastores e, inspirados pelo Espírito Santo, curvaram-se diante do filho do carpinteiro de Nazaré e depositaram, ao pé da mangedoura que lhe servia de berço, os presentes: ouro, incenso e mirra, isto é prendas que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade do novo Rei, e grão de areia que cresceria e derrubaria o ídolo de pés de barro (simbolo das grandes potências que se sucederam no domínio do mundo), do sonho de Nabucodonosor decifrado pelo profeta Daniel.




Símbolos da humildade

Na tradição cristã os três Reis Magos simbolizavam os poderosos que deveriam curvar-se diante dos humildes na repetição real do canto da Virgem Maria à sua prima Isabel, e "Magnificat", pois sua alma rejubilava-se no Senhor, que exaltaria os pequenos de Israel e humilharia os poderosos.


Fonte: www.portaldafamilia.org

Dia 07 de janeiro de 2010, mais um encontro do projeto Dança Eficiente.
Decidimos fazer ensaio aberto dia 20 de fevereiro na reunião da Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina, dia 20 de março faremos ensaio geral também na reunião da ASCAMTE.

Nós por nós mesmo: Para dar suporte as criações dos nossos solos, fizemos um jogo pra descobrir a imagem que passamos para os outros, como somos vistos por outras pessoas, para depois temos ferramentas para dar continuidade a elaboração dos movimentos e intenções de cada interprete. Meu corpo não é mudo, ele quer falar do que sou, ele é minha casa é por meio dele que me exponho e me escondo, preciso descobrir e ouvir mais ele (o corpo), preciso que ele me diga as principais reivindicações.

Leonor: Decidida, forte,guerreira, espontânea, chata, amiga, desconfiada, desenvolta, dedicada, atenciosa, sabe o que quer, complicada, pegajosa, ansiosa, autoritária, cobradoura.

Débora: Tímida, meiga, calma, doce, manhosa, carente, chorona, amiga, acessível, sorridente, alegre, lutadora, preguiçosa, dengosa, fechada, fraca, zangada.

Mazé: Explosiva, espontânea, dedicada, acredita sem si, amiga, sensual, valente,desaforada, batalhadora, carinhosa, escandalosa, atrevida, brigona, fala muito.

Meirilane: Independente, divertida, acolhedora, prestativa, corajosa, lutadora, simples, liberal, corajosa, ousada, aberta demais, não diz sempre a verdade.

Valdemar: Simpático, cobra, amigo, alto astral, feliz, atencioso, simples, comovente, dar prazer em ficar perto, carismático, inteligente, impontual.

Luis: Criativo, espontâneo, critico, verdadeiro, fiel, amigo, infantil, possessivo, egocêntrico, responsável, corajoso, grosseiro, anti profissional, chato.

Retorno das atividades no Projeto Dança Eficiente

O projeto Dança Eficiente, retoma suas atividades, o patrocínio do Sistema Incentivo Estadual de Cultura (SIEC) temos agora a oportunidade de produzir um espetaculo que vai circular por cinco prédios públicos com acessibilidade para pessoas com deficiência, foi uma forma encontrada pela companhia para falar de acesso as pessoas com necessidades especiais, garantido por lei mais ainda não é cumprido pela maioria dos estabelecimentos.



No primeiro encontros discutimos a temática a ser discutida no trabalho e também a forma como o processo vai se dar. Foi colocada a necessidade de expor os corpos como esculturas vivas e também o não uso das cadeiras de roda, para que os corpos busque formas diferentes para se mover, e despertar para sua própria dança.




Iniciamos a discussão para o inicio de um processo que vai resultar em solos onde cada interprete vai colocar suas necessidade, e expor seus desejos e sensações, podendo elas mesmas criarem a partir de estímulos propostos pela direção de Valdemar Santos e Luis Carlos Vele. Buscaremos forma de dar voz aos corpos, fazendo com que se descubram e deixe seu corpo falar.





Será que o que faço é dança? O fato de querer dançar me deixa apta para a dança, para a exposição de movimentos? Quanto tempo vou precisar para me sentir pronta?

Débora, Meirilane, Luis, Valdemar e Leonor.
Momento de começar;
Dinâmica semelhante;
Intenção belíssima;
Movimentos harmônicos, braços e troncos disponíveis;
Penas bem trabalhadas e com inúmeras possibilidades;
Concentração.




Perceber as possibilidades e respeitar os limites do parceiro;
Movimentos bem articulados;
Ritmo e soltura;
Acreditar no que faz;
ouvir mais o outro;
Ficar de pé
Improviso.



Processo de criação do espetáculo "MEU CORPO NÃO É MUDO" COM A DANÇA EFICIENTE.
ESTRÉIA EM 2010.
AGUARDEM

mais informações acesse: http://dancaeficientepi.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Resposta, Oficina de Criação para projeto publico

Re: oficina de criação para o projeto Publico‏
De: Publico (publico@agenciafractal.com.br)
Enviada: quarta-feira, 6 de janeiro de 2010 18:53:12
Para: Ramedlav Valdemar (valdemarsantos2@hotmail.com)
Olá Valdemar,

Agradeço sua inscrição. No dia 17 de janeiro entraremos em contato com as pessoas selecionados para a oficina.

Att,

Adriana.

Mon, 4 Jan 2010 15:19:10 +0000, Ramedlav Valdemar escreveu:



VALDEMAR DOS SANTOS CARVALHO
33 anos, brasileiro, solteiro, bailarino, ator e coreógrafo.
Endereço: Rua Jacob Martins S/N, Cond. Verde Te Quero Verde Bloco Bacuri Aptº 308 –
Bairro Santa Luzia -
Teresina (PI)
CEP 64020 110
Telefone: (086) 8838 5099
E-mail: valdemarsantos2@hotmail.com
DRT Nº 0224/PI
PIS/PASEP 1.167.452.305-4
CPF 625 986 003 04
R G 1.601.259 SSPI

FORMAÇÃO:
· PORTUGUÊS/FRANCÊS, UNIVERSIDADE FEDERAL PI;
· DANÇA CONTEMPORANEA, FACULDADE ANGEL VIANNA (RJ);
· BALÉ FOLCLORICO DE TERESINA (PI);
· DANÇA CRIATIVA, UNIDADE LIVRE DE DANÇA (PR);


EXPERIENCIAS PROFISSIONAIS:

· 1996/1999: ESCOLA DE DANÇA DO PIAUÍ/ALUNO
· 1997/1998: BALÉ POPULAR DO PIAUÍ
· 1997/1999: GRUPO ALTERNATIVO DE DANÇA
· 1999/2009: INSTRUTOR DE DANÇA
· 1999/2000: TEATRO PROCÓPIO FERREIRA
· 2000/2009: DIRETOR/COREOGRAFO CIA. EQUILIBRIO DE DANÇA
· 2003/2004: PROFESSOR DA ESCOLA DE DANÇA DO PIAUÍ
· 2005/2008: CIA. DANÇA EFICIENTE: DIRETOR/COREOGRAFO
· 2005/2009: COORDENADOR DA ESCOLA DE DANÇAS FOLCLÓRICAS
· 2005/2006: COREOGRAFO BALÉ DA CIDADE DE TERESINA
· 2006/2007: NÚCLEO DO DIRCEU: INTERPRETE-CRIADOR
·
RESPOSTAS:

Por que você decidiu fazer dança?

Com seis anos de idade fui convidado pela professora da creche para fazer ensaios para uma apresentação no dia das mãe, eram alguns palhaços, os ensaios e a prova de figurino me deixaram encantado, desde então não parei mais, já na adolescência no auge da lambada comecei a participar de campeonatos com amigas da rua. quando fiz 19 anos decidi com apoio de meu irmão me mudar para Teresina e começar de fato um estudo em dança, pois pra mim não tinha sentido buscar outra forma de viver.





O que motiva você atualmente a fazer dança?

O fato de expressar meus pensamentos e idéias através do corpo e poder compartilhar com outras pessoas experiências e experimentos privados e publicos. Sem duvida o prazer pelo movimento seja o que mais me motiva hoje em dia, hoje tenho outra relação com meu corpo, uma relação mais consciente e mais aberta, pois sei que meu corpo tem limites que precisam ser respeitados e entendidos.



Valdemar Santos
(86) 8838 5099/ 9994 1543
Teresina-Piauí