segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Caros Artistas da Dança de Teresina,
Venho agradecer a acolhida nessa linda cidade, foi um prazer conhecê-los.
E também esclarecer as informações que solicitei a vocês.
Preciso dos dados completos:
1) Profissionais de dança ( dançarinos, coreógrafos, produtores, cenógrafos, etc ).
Nome artístico, Outros nomes, Data e Local de Nascimento, Endereço completo, Telefones, E-mails, Site ou/e Blog,
Atividades profissionais que exerce na área da dança:
Formação acadêmica (curso técnico, graduação, pós-graduação, etc):
Informe nível, Titulação, Instituição de Ensino, Início/Término do curso e se está em conclusão, concluído ou interrompido.
Formação informal:
Cursos Livres - Nome do curso, Técnica, Professor, Instituição, Cidade e Início/Término.
Espetáculos que atuaram (inclui também vídeodança) com os dados:
Ano
Título
Tipo

Criador(es)
Participação

Eventos( que participou ou promoveu, quando for o caso):

Ano
Título
Tipo

Organização/Instituição
Participação
Ensino( atividades de ensino que atuou ou atua):
Ano
Curso
Instituição

Sua Produção Intelectual; (até 10 títulos entre artigos, livros etc.)
Atividades complementares: (no máximo 5)

2) Dados das companhias ou Grupos.

Nome, Outros nomes. Endereço completo, Telefones, E-mails, Site e/ou Blog.
Natureza da Companhia (companhias privadas, independentes ou subvencionadas.)
Data de criação da Companhia e Fundador(es):
Proposta investigativa: (linhas de investigação, treinamento, referências, perfil) (1.000 caracteres com espaços).
Trabalhos realizados(com as seguintes informações): Ano, Titulo e Criador(es) .
Prêmios: Ano, Nome do prêmio, Categoria, Nome do trabalho.
3) Espetáculos:
Nome, Outros nomes do Espetáculo.
Período de apresentação: dd/mm/aaaa à dd/mm/aaaa
Local da estréia:
Cidade: Estado: País:
Tipo:
( ) solo ( ) dupla ( ) trio ( ) quarteto
( ) grupo
Sinopse: (1.000 caracteres com espaços)
Participantes: (criador(es), coreógrafo, elenco, assistente de coreografia etc.)
Nome do participante
Atividade exercida no espetáculo

Angela Souza

"Somos o tempo. Fazemos acontecer. Somos a vida da Terra.
Não é uma atitude passiva, a maturidade.
Maturidade é adequação - fazer, pensar e agir de forma adequada e correta às circunstâncias.
Uma criança é capaz de fazê-lo. Ás vezes uma pessoa idosa não consegue.
Ser tempo. Existência tempo." Monja Coen

sábado, 24 de outubro de 2009

3ª noite do Festival de Teresina



A abertura da noite ficou a cargo do Núcleo de Dança Casa de Zabelê com espetaculo Na Barra, um trabalho inovador e surpreendente, com saídas e entradas dinâmicas em cena, força e equilíbrio, os bailarinos bem a vontade exibem uma excelente performance. Um trabalho que exige muita concentração e levou o publico a baixo, aplaudido de pé. tanto que Fernando Freitas recebeu uma homenagem especial da coordenação do evento, o que é merecido ao ator, professor e bailarinos é importante figura na produção da dança de Teresina.



Mesmo que o Ministério Publico tenha interditado o Teatro bem no período do evento, não impediu que os bailarinos e bailarinas brilhassem.




Fotos de meu celular... não reparem na qualidade!
o importante é registrar.






Um grande destaque da noite foi o grupo Cordão Cia. de Dança que trouxe nossas manias com muito humor, Arte Dança fazendo uma coreografia de José Nascimento foi um momento alto da noite pois foi muito bom ver o grupo desenvolvendo um trabalho diferente do que costumava mostrar nesse festival. Por falar em humor e em José Nascimento quero destacar o trabalho da Só Homens Cia. de Dança que trouxe trabalhos bem humorados e como sempre bem dançados.



Não podia deixar de destacar o trabalho da Cia. Equilíbrio de dança que apresentou duas coreografias de José Nascimento, destaque para o dueto com Carola carvalho e Beth Battali que ficou pra final com o dueto de Samuel Alves e Adriano Abreu.



A trilha escolhida pelos grupos são ainda é fraca, uníssona, chega a ser chata, aqui temos tantos compositores legais que desenvolvem um trabalho de excelente qualidade; foi louvável a proposta de grupo formado por Leonardo Barbosa, Marcelo Lopes, Marcio e Eline que contaram com a participação da talentosa Vânia da Rabeca foi ousado e novo por aqui...
















Foi bem diversificado os trabalhos apresentados, foram da valsa, a salsa, passando pelo chorrinho e musica gospel, isso mostra nossa rica criatividade e possibilidades, é certo que nosso festival ainda é muito amador, mais é plataforma para experiência e vivencia cênica, o que enriquece nossos artista e possibilita ao publico um acesso direto as nossas produções. Quem venham mais, assim amadurecemos, quebramos a cara, nos indignamos, opinamos, sugerimos, mostramos nossa arte. Ano que vem tem mais, garante o coordenador Sidh Ribeiro.



Que venha o resultado.....


Festival de Dança de Teresina 2009



A Minha dança morreu o que será de mim?
Manda buscar outra lá no Piauí.



O Festival de Dança de Teresina revela talentos sempre, destaque para coreografia de Cyntia Layana



Espaço para experimento e pratica de palco.



Viva a Dança...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Oficina de Dança Contemporânea e Ensaio Só Homens de Dança.



Outro lado positivo no festival de dança de Teresina é a possibilidade de capacitação que oferece aos profissionais, escolhi a fazer oficina de dança contemporânea que foi oferecida de graça aos profissionais ligados a prefeitura de Teresina uma boa ação da Coordenação de Dança, sei que nada mais é do que é obrigação da entidade oportunizar aos seus instrutores uma possibilidade de manutenção e capacitação, algo muito importante, se consideramos que são esse profissionais que estão nas escolas municipais formando os futuros profissionais, precisamos de constante manutenção, se nos isolamos do mundo e não nos damos espaço para novos conhecimentos, acreditando sempre num processo infinito de conhecimento e possibilidades, sempre temos algo pra aprender é importante aprender pelo menos cinco coisas novas num dia, isso desde como abrir um e-mail a entender como apagar usando del no teclado ou mesmo uma informação nova, isso é aprender. Quem sabe onde fica o Ararras do Piauí? Saiba que é um lugar belíssimo berçário de milhares de araras, conheci semana passada, fiquei de cara com o encanto, e me sentir feliz por ver e aprender sobre aquilo, uma organização harmônica formada por milhares de pássaros, o certo é que aprender é infinito e necessário, é humilde e universal.



Por tanto aprendi muito com Mario Nascimento diretor e coreografo de uma companhia que leva seu nome é paulista e teve seus estudos iniciados em 1978 (dois anos depois que nasci) fez jazz, ballet clássico, dança moderna, fez dança na Europa, também estudou artes marciais, atletismo e composição de ritmos musicais; segundo ele já desenvolve a 15 anos um trabalho para condicionamento físico de companhias profissionais e em festivais pelo mundo haja visto que acaba de vir de um festival na Argentina. Sua aula é realmente pancada, há muitos anos não fazia aulas tão intensas, sempre com um preocupação de consciência corporal ele fala que desenvolveu essas aulas em uma serie que vai de um a quatro, cada nível com suas especificidades, ele nos trouxe o nível um que ele afirma ser um trabalho básico e necessário sempre em qualquer nível, realmente o trabalho é bem básico, tem aquela infinita preocupação de descobrir e usar o centro de gravidade, de despertar o movimento de dentro, do centro, do abdômen, essa é a grande descoberta corporal para qualquer corpo que dança, faz parte de um principio básico, é o abc da dança, infelizmente ainda temos uma geração de profissionais que não dão importância a isso, quando descobrir em dois mil e quatro em aulas de dança com Angel Vianna que ela me falava inúmeras vezes da minha deficiência nesse sentido, de ter um abdômen fraco e mal desenvolvido, comecei naquela época a perceber mais esse fato e passei a perseguir esse objetivo, e fui aos poucos vendo que existe uma força que realmente modifica seu modo de realizar os movimentos , que é necessária para uma boa execução dos movimentos, é primordial para o inicio de uma consciência corporal, é impossível ter noção do todo se não vemos e percebemos as partes.



Em seguida fui a casa da cultura onde pude ver o ensaio da Só homens Cia. de dança, que também provavam o figurino, assistir o dueto com Adriano Abreu e Samuel Alves, maravilhoso de ver, movimentação bem marcada, fluida, e com uma boa pegada de pesquisa de movimento, é uma companhia muito promissora, aposto muito no talento da Equipe, a galera se dá tão bem que moram juntos numa casa, fico passado com tanto apego, mais acho muito positivo, são profissionais abertos, fazem parte de uma nova geração que pensa a dança e a relação profissional sem apegos, sem egos, são uma companhia acessível e muito batalhadora, são também independentes o que me deixa mais feliz. Como falei pra eles daria uma atenção nesse trabalho para os olhares dos interpretes, como eles poderiam dançar juntos e estarem juntos o trabalho as vezes parece que é solo, não existe uma relação entre os bailarinos, foi minha contribuição positiva, gosto de falar dos trabalhos num sentido de crescimento de como “EU” acho que poderia ser feito, muitas vezes é só viagem...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Fotos feitas pelo celular...

conhece algum desses???
É nossa dança.
São nossos corpos.
Nossas cabeças.
Tem força, forma e fórmula.
É muito e quase nada.
Que bom que isso existe...









2º Dia do Festival de Dança de Joinville ôô, de Teresina!

O titulo é só pra descontração...


A segunda noite do 13º (e não 16º como postei anteriormente) do Festival de dança de Teresina foi marcada pela presença maciça da Vigilância e Corpo de Bombeiros que limitou o numero de pessoas na platéia, que certamente causou um grande constrangimento as pessoas que ali estavam para assistir o que a dança vem produzindo. Outro marco foi os comentários sobre a lista de classificação que mais uma vez ficou a duvida sobre a qualidade dos trabalhos já que os trabalhos selecionados para o festival não conseguiram alcançar a nota suficiente para classificação, isso deixa uma dúvida crucial. Se os trabalhos passam por uma previa seleção por que não conseguem atingir essa pontuação? Será que não esta na hora de eliminar o formato competitivo? Seguir outro rumo? Virar uma grande mostra? Buscar espaço para discussão? Promover o crescimento de profissionais mais competentes? Eliminar a pressão que um festival desse formato causa na classe? Abrir espaço para disputa desnecessária que não tem resultados positivos para a classe, nos leva onde?

Como não consegui ver a disputa infantil e juvenil me foi dado à oportunidade de ver os trabalhos adultos, a abertura ficou a cargo do Balé da Cidade de Teresina com o espetáculo Fantasia Nordestina, sucesso garantido pois esse é sem duvida um trabalho de excelente qualidade técnica e cênica, é certamente o trabalho mais significativo na obra do grupo, já se foram quase 12 anos mais o trabalho continua moderno e gostoso de ver. Em cena Eline, Maurea, Francisca, Janaira, José, Marcelo, Samuel, Adriano, Temistocles e Marcio com muita graça mostram um lado quase infantil e pueril do universo nordestino, uma fabula fascinante que encantou os presentes. Em seguida deu-se uma serie de equívocos com trabalho de extremo mau gosto e sem terminação ou qualquer preocupação estética. Foi um choque ver o que as categorias avançadas vêm mostrando nesse festival, é frágil, amador e beira o ridículo, fica ainda mais uma questão. Não seria o momento de investir mais em formação, em mudança de pensamento, não seria essa uma deixa para sairmos do amadorismo e crescermos rumo a profissionalização?

A noite foi salva pelo Pass Clasique que mais uma vez brilhou com um trabalho limpo, autentico e bem resolvido. Outro grande momento foi a gafe do apresentador do evento que confundiu Teresina com Joinville, talvez seja força do habito. O certo é que a dança comemora mais esse evento onde também podemos ter a classe junta no mesmo espaço trocando energia, criticando, envenenando, apostando, dando à cara a tapa. Nos falta agora pensar politicamente, agir como classe, lutando por direitos e melhorias, podendo lutar em prol de todos sem disputas desnecessárias, sem precisar derrubar uns aos outros, sei que a disputa saudável é necessária e que nos eleva, assim como sei que quando buscamos juntos os resultados são mais imediatos.







Fotos feitas por mim do celular....

1ª noite do festival de dança de Teresina

A 1ª noite do Festival de Dança de Teresina foi um acontecimento sem duvida atribulado e intenso, realizado esse ano pelo pequeno-grande-homem da dança Sidh Ribeiro que se encontra hoje a frente da coordenação de dança da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, o festival está na 16ª edição e se apresenta ainda amador, a começar pelo formato competitivo que não contribui muito para o fomento da dança, e pode chegar até a se transformar em espaço de disputa de egos e batalha pra ser reconhecido como melhor e levar um troféu pra casa, esse formato competitivo de dança vem perdendo espaço e atualmente os festivais estão se transformado em mostra onde cada companhia apresenta seu trabalho que foi previamente selecionado, por falar em seleção o festival precisa ser mais rigoroso nesse sentido, dando espaço para trabalho com qualidade técnica, e que abra espaço para o aperfeiçoamento e a formação dos grupos que não forem selecionado, podendo até ter um espaço para que esse grupos se apresentem em outro momento.


A qualidade dos trabalhos mostrados hoje mostra uma fragilidade, falta base nos nossos bailarinos, a relação como o solo é deficiente, a limpeza na movimentação e até mesmo a consciência do que estão fazendo é falha, foram poucos os trabalho que se apresentaram maduros. De cara temos a apresenta do trabalho de Nazilene Barbosa “Só não falamos a mesma língua” coreografia impecável movimentação com “cheiro de Quasar” o que me alegra é bom ver outras forma de movimentação, o espetáculo ta bem de movimento, alguns bailarinos a cima do peso destoam o todo, coreografia boa de ver, o Balé da Cidade ta de parabéns é um trabalho forte e bem resolvido que trás humor e que abre espaço para os interpretes improvisarem, a trilha sonora é boa e a luz ajudou muito, o figurino precisa ser mais pensado alguns prejudicaram as formas dos bailarinos, destaque para os movimentos de Adriano Abreu e Maurea Oliveira.


Na competição veio uma série de Balé Classico mal feito, com crianças coitadas sendo prejudicadas por professores não capacitados que desenvolvem um trabalho sem noções básica de anatomia e acabam criando “monstrinhos” que sobem nas pontas e que giram sem ponta, precisamos fiscalizar melhor o ensino do balé clássico na cidade, pois foi perceptível sua fragilidade, destaque para Helly Batista com o bailarino Alef que certamente é um grande talento e certamente um bailarino nato que certamente vai brilhar muito, visivelmente um talento masculino nunca visto por aqui. Popular foi mais criativo teve a turma da Cleide Fernando que apresentou um trabalho espontâneo e ao mesmo tempo cênico com um roteiro definido e com muitas influencias populares, foi bom ver um trabalho tão criativo e original, o Clássico avançado foi sem base, foi quicado e fora de foco, bailarinas sem brilho, tombadas, fora de forma, aplausos para Helen e Izaká que salvaram a noite com um brilho contagiante, técnica apurada e concentração a flor da pele, apresentaram um trabalho profissional e consciente certamente o momento mais quente da noite.


Depois pudemos ver os populares avançados, pra ser sincero precisamos nos avaliar e melhorar nossas cabeças, as criações estão batidas e sem nenhuma preocupação com qualidade técnica, o Balé da UESPI precisa de ajuda, precisa reconhecer e pedir socorro, outra grande supresa da noite foi o BandeDança comandado por Cyntia Layana e quem vem ao longo dos anos surpreendo com criações bem resolvidas e elaboradas, mesmo com um numero grande no elenco a coreografia é espacialmente resolvida, os movimento são firmes e seguros, com pegadas e torções, o ritmo frenético, vivo, ufa que bom que terminou tudo bem, é certo que terminou tarde.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O projeto Dançando cresço e apareço foi vencedor do Prêmio Klaus Vianna de fomento a dança na edição 2009, o premio busca fortalecer as ações de dança pelo País e o Piauí vem ao longo dos anos conquistando o premio a cada ano. O trabalho será executado pela Escola de Dança do Teatro do Boi Nação Tremembé no período de 26 de outubro a 11 de novembro são dez coreografias sobre danças e cultura popular do Piauí dançada por cerca de 60 alunos da Nação Tremembé e será apresentado em 10 Escolas da Rede Municipal de Ensino em Teresina. As 10 escolas também receberão uma oficina de dança com os instrutores-coreógrafos: Cynthia Layana, Maurea Oliveira, Adriano Abreu, Kleo di Santis, Datan Izaká, Rejane Rios, Clea Raquel, Kiara Lima, Juliana Márcia e Luis Carlos Vale, a direção do projeto é Valdemar Santos.

A Escola de Dança Nação Tremembé é uma instituição cultural, instalada no Teatro do Boi, zona norte de Teresina e desde o ano 2000. É mantida pela Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, órgão da Prefeitura Municipal de Teresina, responsável pelas ações culturais do município. A Escola realiza um trabalho visando promover e incentivar a produção e divulgação das danças e cultura popular do Piauí, atendendo, atualmente, a 311 (trezentos e onze) alunos distribuídos, em 08 (oito) turmas na faixa etária de 07 a 17 anos e mais uma turma para adultos. Estes são oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo, localizadas no bairro Matadouro, em áreas circunvizinhas e alguns de outros bairros, interessados pela dança. Como pré-requisito para o ingresso na escola é necessário que os alunos estejam frequentando, regularmente, escolas do ensino formal.

O Projeto Dançando, Cresço e Apareço, pretende mostrar a riqueza do folclore piauiense, uma forma de divulgar junto ao alunado, conscientizando-os a cerca da importância dessa riqueza cultural nordestina. O projeto pretende alcançar, posteriormente, o maior número de escolas públicas. Estas são espaços de aprendizagem, espaços de educação e descobertas e a educação não pode estar separada da questão cultural. A cultura é o que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas e não podem ser ignoradas, até porque as vivências e os saberes de cada aluno é que vão construir novos saberes e gerar outros conhecimentos. Trabalhar o conceito de cultura popular numa visão contemporânea significa estudar as manifestações de forma contextualizada, isto é, saber, por exemplo, qual o significado da lenda, da roupa da festa, como é a vida daquelas pessoas fora dali, como é o cotidiano de cada uma. São questões que pontuam o projeto e devem ser compartilhadas com a escola no sentido de restaurar nos estudos da cultura popular não a eventualidade, mas o homem e sua relação, com a vida e as coisas que constrói e cria: sua cultura.

Estréia dia 26 de outubro as 18h no Teatro do Boi
Apresentações nas Escolas Municipais de 27/10 a 09/11: Dilson Fernandes; Barjas Agri; José Gomes Campos; Camilo Filho; Governador Chagas Rodrigues; Escolão do Parque Piauí; Valter Alencar; Simões Filho; Escolão do Parque Itararé; Antonio Gaioso.
Festival Nação Tremembé dias 10 e 11 de novembro no Teatro de Arena.

sábado, 3 de outubro de 2009

Piauí inova com exibição de dança no MSN

O ponto mais inovador é no quesito exibição pois, o espetáculo será assistido online pelo MSN, para isso basta adicionar o e-mail: duetoembrancoepreto@hotmail.com e está online dia 05/11/09 as 20h.


Mostrar através de um trabalho de dança contemporânea um estudo sobre forças opostas, a importância de reconhecer e aceitar a diversidade, todos somos diferentes e essas diferenças causam intrigas, guerras, amor, caridade, atração. Buscamos fazer uma relação em cima das cores branca e preta, cores extremamente opostas. Abordamos questões dúbias através de forças que se completam e se repelem.



O que seria do dia sem a noite? Do certo sem o errado? Do simples sem o complexo? Do ciúme sem o desapego? Do amor sem o ódio? Do positivo sem o negativo? Um não faria menor sentido sem o outro, são forças que se complementam e se opõem. Partindo desse princípio os intérpretes-criadores Luís Carlos Vale e Valdemar Santos desenvolvem um trabalho que busca, nessas contradições, elementos para falar das relações opostas, mostrando nosso lado mais ambíguo.


O trabalho se coloca como experimento de colaboração teórica e prática, estreitando a fusão entre linguagens. Comunicando de forma harmônica e equalizando a relação entre as cores branca e preta, para isso contamos com olhar externo de Adriano Abreu que também assina figurino e cenário. Acreditamos fortalecer nossos trabalhos e também apostar em uma forma colaborativa de criação, tendência nos trabalhos contemporâneos que buscam unir cada vez mais as linguagens,

Estréia dia 05 de novembro no Teatro 4 de Setembro dentro do projeto popular 1,99. Em seguida no dia 12 e 15 de novembro se apresenta no Festival Dança Pará 2009. O ponto mais inovador do projeto é no quesito exibição pois, o espetaculo poderá ser assistido online pelo MSN, para isso basta que vc adicionar o e-mail: duetoembrancoepreto@hotmail.com e se conectar no horário do espetáculo....