quinta-feira, 22 de outubro de 2009

2º Dia do Festival de Dança de Joinville ôô, de Teresina!

O titulo é só pra descontração...


A segunda noite do 13º (e não 16º como postei anteriormente) do Festival de dança de Teresina foi marcada pela presença maciça da Vigilância e Corpo de Bombeiros que limitou o numero de pessoas na platéia, que certamente causou um grande constrangimento as pessoas que ali estavam para assistir o que a dança vem produzindo. Outro marco foi os comentários sobre a lista de classificação que mais uma vez ficou a duvida sobre a qualidade dos trabalhos já que os trabalhos selecionados para o festival não conseguiram alcançar a nota suficiente para classificação, isso deixa uma dúvida crucial. Se os trabalhos passam por uma previa seleção por que não conseguem atingir essa pontuação? Será que não esta na hora de eliminar o formato competitivo? Seguir outro rumo? Virar uma grande mostra? Buscar espaço para discussão? Promover o crescimento de profissionais mais competentes? Eliminar a pressão que um festival desse formato causa na classe? Abrir espaço para disputa desnecessária que não tem resultados positivos para a classe, nos leva onde?

Como não consegui ver a disputa infantil e juvenil me foi dado à oportunidade de ver os trabalhos adultos, a abertura ficou a cargo do Balé da Cidade de Teresina com o espetáculo Fantasia Nordestina, sucesso garantido pois esse é sem duvida um trabalho de excelente qualidade técnica e cênica, é certamente o trabalho mais significativo na obra do grupo, já se foram quase 12 anos mais o trabalho continua moderno e gostoso de ver. Em cena Eline, Maurea, Francisca, Janaira, José, Marcelo, Samuel, Adriano, Temistocles e Marcio com muita graça mostram um lado quase infantil e pueril do universo nordestino, uma fabula fascinante que encantou os presentes. Em seguida deu-se uma serie de equívocos com trabalho de extremo mau gosto e sem terminação ou qualquer preocupação estética. Foi um choque ver o que as categorias avançadas vêm mostrando nesse festival, é frágil, amador e beira o ridículo, fica ainda mais uma questão. Não seria o momento de investir mais em formação, em mudança de pensamento, não seria essa uma deixa para sairmos do amadorismo e crescermos rumo a profissionalização?

A noite foi salva pelo Pass Clasique que mais uma vez brilhou com um trabalho limpo, autentico e bem resolvido. Outro grande momento foi a gafe do apresentador do evento que confundiu Teresina com Joinville, talvez seja força do habito. O certo é que a dança comemora mais esse evento onde também podemos ter a classe junta no mesmo espaço trocando energia, criticando, envenenando, apostando, dando à cara a tapa. Nos falta agora pensar politicamente, agir como classe, lutando por direitos e melhorias, podendo lutar em prol de todos sem disputas desnecessárias, sem precisar derrubar uns aos outros, sei que a disputa saudável é necessária e que nos eleva, assim como sei que quando buscamos juntos os resultados são mais imediatos.







Fotos feitas por mim do celular....

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