segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dueto em braNco e PreTo se apresenta amanhã no SESC da Avenida Maranhão, Teresina/Piauí/Brasil

Fotos: Maurício Sipaúba, feitas na estréia do trabalho em novembro no Teatro 4 de Setembro.
AMANHÃ DIA 01/12/09 ÁS 12H. (MEIO DIA)
NO AUDITÓRIO DO SESC DA AVENIDA MARANHÃO em TERESINA-PI.
ENTRADA FRANCA.




QUEM PUDER PODE ASSISTIR PELO MSN, BASTA CONECTAR-SE NA HORA E ADICIONAR O E-MAIL: duetoembrancoepreto@hotmail.com



Interpretes-criadores; Luis Carlos Vale e Valdemar Santos



O projeto explora as possibilidades de interpretação que duas cores tão distintas e necessárias possam trazer, busca uma junção com a conectividade, pois por meio do msn matem relação com publico virtual que interage com o espetáculo, on line.



A apresentação tem publico especial formado pelos alunos do Pré-Vestibular que funciona naquele prédio, mais o publico em geral também tem acesso basta está la´ao meio dia.
O espetaculo mistura dança-vídeo-conectividade.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Duo em Tripé


Idealizado pelo bailarino e coreógrafo Luís Carlos Vale, Projeto DUO EM TRIPÉ foi o único projeto contemplado em arte cênica DANÇA do estado do Piauí, no Programa BNB DE Cultura – Edição 2010 – Parceria com BNDES.

O Projeto “Duo em Tripé” traz um trabalho de exibição de dois corpos distintos em suas peculiaridades da natureza humana, que se despem dos preconceitos presente no mundo, fazendo do corpo um instrumento de comunicação útil a sociedade, atingindo a comunidade periférica da cidade de Teresina, com uma manifestação significativa, mudando um dado do ambiente de vida.

O dueto e um trabalho entre uma pessoa portadora de necessidade especial (cadeirante) e um bailarino, parceria entre os artistas Meirilane Dutra e Luís Carlos Vale.

O trabalho tem como objetivo principal oportunizar as pessoas com deficiência a desenvolver e expor seus potenciais artísticos, elevando a auto-estima e oferecendo ao público oportunidade de lazer e cultura com apresentações de espetáculo de dança seguida de palestra e debate, bem como fazê-lo refletir sobre as dificuldades e possibilidades dos Portadores de Necessidades Especiais.

O Projeto será realizado em cinco Vilas da cidade de Teresina em praça pública, são elas: Vila Mariana, Vila da Paz, Vila Irmã Dulce, Vila do Avião e Vila Operária. O circuito de atividades visa valorizar os locais das apresentações levando arte de qualidade para todos.

O Lançamento e Estréia do Espetáculo acontece no dia 21 de setembro, “Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência”.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Lançamento

Hoje com quase uma hora de atraso começamos uma linda festa de alegria e credibilidade, com o lançamento do Projeto DANÇANDO CRESÇO E APAREÇO a Casa da Cultura lotada, mais de 300 pessoas entre pais, alunos e familiares vieram prestigiar o evento e legitimar nosso objetivo de sempre aglutinar e ampliar nossas ações. Presentes também muitas personalidades como: José Reis Parreira, Chiquinho Pereira e Sidh Ribeiro, que com breves discursos ressaltaram a importância dessa premiação e salientaram o valor que traz a conquista de um premio desse porte, ainda mais se tratando da FUNARTE, um premio Nacional, isso é resultado do trabalho de equipe que é parte de um processo de crescimento profissional em que vemos buscando nesses últimos ano. O prêmio Klauss Vianna consolida um trabalho que vem sendo realizado a mais de quatro anos, um pensamento que vem sendo construindo acreditando em formação de qualidade, onde as aspectos pedagógicos tornaram-se primordiais, coroa nossas ações e nos dar a certeza de que estamos indo no caminho certo. A dança precisa ser pensada e ensinada com princípios mais universais, sendo vista também de forma profissional.


No segundo momento tivemos a apresentação de um trecho do Espetáculo-Aula sobre cultura popular, tivemos a apresentação dos Reis Magos com coreografia de Adriano Abreu, Caretas coreografado por Maurea Oliveira em seguida as Ciganas com coreografia de Cleo de Santis, mais as Pastorinhas de Cléa Raquel, Floristas com coreografia de Juliana Márcia e Roda de São Gonçalo coreografado por Luis Carlos Vale. Muito bom a estréia deu pra sentir a força de nossa cultura e certamente agradou o publico presente.


O terceiro e ultimo momento foi um farto e suculento coquetel, que foi servido aos convidados: café com bolo, macacheira cosida, batata doce, café com leite, sucos variados, muitas variedades de bolos fritos e um delicioso bejú com carne de sol. Todos comemos muito.


Foi uma festa bonita e cheia de cores e sabores, foi importante para equipe sentir a importância do nosso trabalho, foi gratificante receber os parabéns e foi mais prazeroso reconhecer que fizemos nossa parte da melhor forma, eu acredito nesse premio como um ciclo que se concluir, como um momento de transição e evolução, o projeto fez com que a Escola se mostrasse de forma ampla e consolidada.


Amanhã 24/11 e 25/11 tem apresentação do Espetáculo-Aula completo no Teatro de Arena sempre as 18h.

sábado, 21 de novembro de 2009

Espalhando cartazes pelas rua de Teresina, o povo precisa ter conhecimento da existência da Escola e da premiação nacional...




Segunda dia 23, a Nação Tremembé (Escola de Dança Teatro do Boi) realiza o lançamento do Projeto Dançando, Cresço e Apreço às 17h na Casa da Cultura de Teresina, na oportunidade apresentaremos um trecho da Aula-Espetáculo sobre dança e cultura popular do Piauí. O espetáculo completo estreia nos dias 24 e 25 de novembro às 18h no Teatro de Arena. Esse também será um momento para a escola se mostrar como representantes da Dança em Teresina.

A Nação Tremembé é mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e fica localizada no Teatro do Boi bairro Matadouro, e realiza um trabalho visando promover e incentivar a produção e divulgação das danças e cultura popular, em especial do Piauí, atendendo, atualmente, a 311 (trezentos e onze) alunos distribuídos, em 09 (nove) turmas na faixa etária de 07 a 17 anos e mais uma turma para adultos.

O Projeto Dançando, Cresço e Apareço, foi vencedor do Prêmio Klaus Vianna de fomento a dança na edição 2008, que tem como objetivo fortalecer as ações de dança pelo País.

Com investimento total de R$ 3 milhões, o Prêmio Klauss Vianna beneficia todos os estados brasileiros. Desde a criação, em 2006, já foram beneficiados 199 projetos de companhias ou grupos de dança brasileiros, sendo alguns piauienses, como o espetáculo Bull Dancing, Mediatriz. Nesta edição, além do Projeto "Dançando Cresço e Apareço", foi contemplado o espetáculo piauiense Corpo Radiografado, de Janaína Lobo.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dançando cresço e apareço, é lançado dia 23, 24 e 25 de novembro.

Na próxima segunda-feira, dia 23, a Nação Tremembé (Escola de Dança Teatro do Boi) vai provar porque foi uma das contempladas pelo Prêmio Klauss Viana de Dança, da Funarte. Ela realiza o lançamento do Projeto Dançando, Cresço e Apreço às 17h na Casa da Cultura de Teresina, na oportunidade apresentaremos um trecho da Aula-Espetáculo sobre dança e cultura popular do Piauí. O espetáculo completo estreia nos dias 24 e 25 de novembro às 18h no Teatro de Arena. Esse também será um momento para a escola se mostrar como representantes da Dança em Teresina.

A Nação Tremembé é mantida pela Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves e fica localizada no Teatro do Boi bairro Matadouro, e realiza um trabalho visando promover e incentivar a produção e divulgação das danças e cultura popular, em especial do Piauí, atendendo, atualmente, a 311 (trezentos e onze) alunos distribuídos, em 09 (nove) turmas na faixa etária de 07 a 17 anos e mais uma turma para adultos. Estes são oriundos de famílias de baixo poder aquisitivo, atendo a comunidade da zona Norte, e áreas circunvizinhas e até alguns alunos de outros bairros como Dirceu e Parque Piauí, interessados pela dança.

O Projeto Dançando, Cresço e Apareço pretende mostrar a riqueza do folclore piauiense através de uma aula-espetaculo de dança, conscientizando os alunos acerca da importância dessas riqueza cultural nordestina, um dos principais objetivos da Escola é valorizar a cultura piauiense de modo especial, realizando criações de bem culturais como coreografias e espetáculos e apresentando a população em geral. A Escola Existe desde 2000 e foi criada pelo então presidente da Fundação Cultural do Município o senhor José Reis Pereira, na época Luzia Amélia era coordenadora, desde 2005 a coordenação está por conta de Valdemar Santos. Hoje a escola é da pasta da coordenação de Dança que tem a frente o coreógrafo Sidh Ribeiro.


No espetáculo, serão realçadas as manifestações mais tradicionais da nossa cultura como Cavalo Piancó, Baião Sapateado, Pisa na Fulô, Coco, Roda de São Gonçalo, Floristas, Pastorinhas, Reis Magos, Ciganas, Caretas.


A escola, com o Projeto Dançando, Cresço e Apareço, foi vencedora do Prêmio Klaus Vianna de fomento a dança na edição 2008, que tem como objetivo fortalecer as ações de dança pelo País. Isso deu um respaldo ao trabalho que a escola vem desenvolvendo e certamente contribui para a divulgação das atividades realizadas. Segundo o coordenador da Escola Valdemar Santos, o publico generaliza muito a dança em Teresina, é certo também que as ações são mais realizadas no âmbito Municipal, poucas são as ações efetivas do governo Estadual no sentido de construir meios para que a dança seja desenvolvida no Estado, nossas ações são muito centradas em Teresina. Precisamos mudar esse quadro e desenvolver de forma artista dança de norte a sul desse Piauizão

Com investimento total de R$ 3 milhões, o Prêmio Klauss Vianna beneficia todos os estados brasileiros. Desde a criação, em 2006, já foram beneficiados 199 projetos de companhias ou grupos de dança brasileiros, sendo alguns piauienses, como o espetáculo Bull Dancing, Mediatriz. Nesta edição, além do Projeto "Dançando Cresço e Apareço", foi contemplado o espetáculo piauiense Corpo Radiografado, de Janaína Lobo.


O nome do prêmio homenageia o bailarino Klauss Vianna (1928-1992), professor e criador de um método próprio, precursor da preparação corporal para atores e bailarinos no Brasil.

Texto de Ítala Clay retirado do iDança.

Impossível deixar o II Seminário Internacional de Economia da Dança, ocorrido no Rio de Janeiro nos dias 9, 10 e 11 de novembro, sem inúmeras questões – antigas e novas -, sem se remexer com as falas dos convidados perpassando os eixos temáticos escolhidos para o encontro. Helena Katz nos trouxe a importância de se construir um discurso que venha responder indagações correntes quando se pensa a dança em uma lógica de produto-consumo e não de processo-criação, reverberando a fala de Canclini na urgência de se criar o que ele denominou de uma agenda de tarefas. Esclarecedora e instigante ainda é pensar na fala de Christophe Wavelet quando nos diz que “o poder de uma obra de arte não pode ser diminuído pelas grandes mídias e pelos políticos que nos governam”, questionando até que ponto os festivais fazem o jogo do entretenimento e do turismo globalizado, e nos levam a ignorar que uma obra de arte, em sua experiência estética, é uma proposição de estranhamento e não pode ser um ato de consumo sumário. Revigoradora a escuta dos relatos e alertas apresentados no evento, nos quais presenciamos a força de se rememorar algumas conquistas e a exposição de desafios gritantes como as questões da informalidade e a importância do trato conceitual das situações vividas.
No trabalho de grupo, os desdobramentos surgiram na detecção da relevância e urgência de se promover a formação e o fortalecimento da comunidade, através de um levantamento de redes existentes em fóruns locais, bem como no desenvolver de estratégias de disseminação de informações. Por exemplo, através de seminários de economia da dança em várias cidades do país durante o ano de 2010. E os nomes foram surgindo… Recife, Salvador, Goiânia, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí. Fiquei entusiasmada e apostei na ideia de indicar Manaus como candidata. Afinal, ganhamos o direito de sermos subsede da copa de 2014, somos a sétima economia entre as capitais do país, e a Zona Franca tem obtido um satisfatório resultado de faturamento. Enfim, todas as informações configurando um excelente quadro para a realização de negócios nos setores mais tradicionais da sociedade. Ambiente propício para a exposição de indicadores e a geração de debates, não fosse o tema “economia da dança” soar tão estrangeiro ao cotidiano dos prováveis apoiadores. Desde então tenho refletido sobre como convencer a cidade, seus habitantes, suas instituições, seus empresários, que este é um bom investimento, um negócio de altíssima qualidade. Pensei então em desenvolver algumas primeiras considerações, que possam servir como impulsos para o pensamento argumentativo e convidativo a empreitadas ainda inéditas na capital amazonense.
Primeiro momento. Há que se dizer onde as coisas dão certo. O Núcleo do Dirceu, do Piauí, é o que me vem de imediato. Uma aposta fantástica em procedimentos criativos que se evidenciam em frescor de movimento e resistência vitoriosa a políticos toscos e abruptos. Sou fã inconteste do trabalho do Dirceu. Quem sabe, talvez eu possa mostrar algum vídeo para os pretendidos parceiros e convencê-los de que é possível criar estéticas impregnadas de nossa vivência urbana e florestal, com uma assinatura livre das caricaturas de um regionalismo raso. Cito ainda o maravilhoso exercício do Café das Marias, no Ceará, apostando na economia solidária, com sua moeda alternativa, enfrentando diariamente o desafio de pensar sobre como valorar o trabalho cultural. E finalizo os exemplos com o Festival Diagnóstico, relatado por Sacha Witkoswki, resistindo às intempéries de Goiânia, com todas as dificuldades… Olha! Região Nordeste e Centro-Oeste, exatamente aquelas que, junto com a Região Norte, segundo declaração de nossos senadores, na sessão de 19 de outubro deste ano, ficam apenas com 20% da atenção do BNDES. Bom pensar que tais resultados seriam potencializados caso fossem oferecidas condições apropriadas para a criação.
Segundo momento. Pode-se relembrar que no Amazonas surge um novo cenário para a dança em Manaus a partir do final da década de 1990, com a criação do Corpo de Dança do Amazonas e do Ballet Folclórico, enquanto corpos estáveis do Teatro Amazonas, e posteriormente do curso superior de dança (bacharelado e licenciatura), na Universidade do Estado do Amazonas, em 2001. O Seminário seria uma excelente oportunidade para uma avaliação dos tempos atuais, seus pontos de tensão, bem como, e principalmente, a luta pela sobrevivência dos grupos independentes, dentre os quais cito a Índios.com Cia. de dança, o Pesquisa Cênica Corporal Uma, o Corpo de Arte Contemporânea e a Companhia de Intérpretes Independentes. A resposta que obtive prontamente dos diretores e coreógrafos destes grupos manauaras quando lhes solicitei por e-mail que respondessem sobre a manutenção dos grupos e a produção dos espetáculos evidenciou a necessidade de exposição dos problemas e do compartilhamento da situação, buscando pensar em conjunto algumas alternativas à dependência quase exclusiva dos editais nacionais e locais. Um quadro longe de ser endêmico, por configurar-se em várias outras cidades do país.
Terceiro momento. Externar o valor da profissão. Sua influência na construção da cidadania, de um corpo crítico, instigador, irrequieto, com prontidão para ações rebeldes e criativas… capaz de dialogar continuamente com o seu ambiente. E volto à fala inicial de Christophe Wavelet quando nos alerta para o fato de que a mercadoria, o produto, exige de nós um mero prolongamento do eu, enquanto na experiência estética busca-se um estranhamento do que fomos e do que pensamos ser, permitindo movimento, oportunizando crescimento de autonomia. Afinal, este não é o tão almejado e, ao mesmo tempo frustrado, objetivo de nossas instituições formais de educação? Talvez aqui se configure o instante de maior tensão para o convencimento dos parceiros, porque implica em apostar em uma lógica diferenciada, que considere em primeiro lugar o ser humano e em segundo os ganhos financeiros. Procedimento que escandaliza o capitalismo! Mas não custa tentar…
Por fim, aproveitando então a dinâmica das redes e reconhecendo sua potencialidade para promover uma enxurrada de encontros, assim como a urgência de nos beneficiarmos através da construção coletiva do pensamento, seja virtual ou em tempo real, externo um convite à Região Norte e Manaus, principalmente, para que nos alimentemos com mais alguns – ou muitos outros – motivos para realizarmos um Seminário de Economia da Dança em 2010. É claro que estou puxando a brasa para o meu tambaqui. Mas podemos também estender a todos os outros estados a pergunta: por que é importante realizar um Seminário de Economia da Dança em sua cidade? Então a minha proposta é escrevermos a várias mãos, provocando um redemoinho de sinapses…


Ítala Clay é jornalista, mestre em Comunicação e Semiótica: Artes pela PUC-SP, onde atualmente é doutoranda. Foi coordenadora pedagógica do Curso de Dança da Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) no período de 2001-2007 e coordenadora do Programa Arte na Escola – pólo Manaus (2005-2006).

Fonte: http://idanca.net/

Conheci a Ítala no I Festival Amazonas de Dança que aconteceu em Manaus no mês de julho do corrente ano.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dança Pará




A 18ª edição do Dança Pará Festival aconteceu de 10 a 15 de novembro, Belém recebeu, muito bem, uma vasta programação artística e capacitação profissional, a programação englobou mostra de dança, competição de dança, workshops, palestras, debates, exposições e performances em vários centros culturais da cidade. O que transforma a cidade num pólo de fomento e produção de dança.
A coordenação do evento é de Maurício Quintairos e Darley Quintas, profissionais competentes e hospitaleiros, sempre dispostos a resolver e ajudar, já participo do evento por três anos consecutivos, a cada ano fico mais impressionado como o movimento é forte, muitos grupos, muitos ritmos e propostas, é também um espaço para os os participastes trocarem informações com profissionais de outros Estados o que de certa forma contribui para o aperfeiçoamento técnico dos profissionais, contribuindo no desenvolvimento sócio-educativo, valorização profissional e intercâmbio efetivo, dando a oportunidade para a comunidade vivenciar múltiplas manifestações artísticas e seus valores, além de promover intercâmbio de idéias e tendências.
O “DANÇA PARÁ Festival”, é uma realização da Cia. de Arte Produções; reconhecido e cadastrado pela Fundação Nacional da Arte-FUNARTE/MinC, com parcerias do Governo do Estado do Pará, Prefeitura de Belém e empresariado local, tendo à frente o produtor cultural Darley Quintas e o coreógrafo Maurício Quintairos.
Neste período Belém do Pará, se transforma na “Capital Brasileira da Dança”, registrando um número expressivo de profissionais e personalidades da dança nacional e internacional.
Grandes nomes da dança brasileira entre bailarinos, professores e coreógrafos marcaram presença no evento como: Ana Bottosso (SP), Márcio Alexandre (RJ), Helena Fernandez (RJ), Ana Mendes (AM), Joel Santana (PB), Valdemar Santos (PI), Ivan Grandi (SP), Eleusa Lourenzoni (SP), esses eram responsáveis pelo julgamento do evento também pelas oficinas, workshop e palestras. O evento também teve participação especial da Só Homens Cia. de Dança do Piauí que apresentou seus trabalho de forma livre como convidados especiais, A Cia. Equilíbrio de Dança apresentou o solo Teresinança com Valdemar Santos. O Festival é sem duvida um grande evento no Pais e precisa ser vivido por mais profissionais, é incrível o numero de participastes, tanto no palco como na platéia. è bom ver a dança praticada e apreciada é bom também fazer uma troca como essa onde, aprende-se muito, vivi-se muito, troca-se contatos e experiências, festeja a Dança, grande e verdadeiro motivo de nosso encontro.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dança do Piauí rumo a Belém do Pará.

Só Homens cia. de dança é convidada Especial do Festival Dança Pará, o grupo formado por seis bailarinos viaja hoje para certamente representar o Piauí de forma triunfal, a companhia que conquistou o premio de melhor bailarino não-clássico com Adriano Abreu no 13º Festival de Dança de Teresina, segue para a capital do Pará e se apresenta nos dias 13 e 14 na abertura das respectivas noites. Nesse período a cidade se transforma na Capital Nacional da Dança segundo os organizadores, com inúmeros grupos, oficinas, workshop, debates e claro muita dança. Essa é uma ação do Coletivo Piauí Dança. Outra presença piauiense no evento é a do coreógrafo e bailarino Valdemar Santos que apresenta o solo Teresinança dia 14, e ministra uma oficina de consciência corporal no mesmo dia além de fazer parte da banca julgadora do Festival nos dias 13, 14 e 15. O festival tem formato bem parecido com o de Teresina, algo que caminha para a profissionalização, com atenção especial a participação de dança da 3ª Idade e Populares, a coordenação do evento vem a três anos construindo uma parceria que representa muito para os dois estados Piauí e Pará, em 2007 a Cia. Equilíbrio de Dança e Escola de Ballet Helly Batista, marcaram presença conquistando prêmio de melhor bailarina Suzy Clara da Escola de Helly Batista e a Cia. Equilíbrio convidada especial do evento. Ano passado Valdemar Santos fez apresentação do solo Estudo Sobre o Corpo Nº 0224.





Esse é sem duvida mais uma forma de marcar presença em todas as regiões, alguns no Rio de Janeiro, outros na Vila da Paz, alguns em Bom Jesus, aqueles em Belém, Muitos em Amarante, é certo que ainda nos falta muito para conquistar mais também, é certeza que todo esse trabalho e visibilidade se dar pelo trabalho de excelente qualidade desenvolvida pelos profissionais do Piauí. É também reflexo de muito trabalho desenvolvidos por um tal de Sidh Ribeiro, ou Lenir Argento, de uma Luzia Amélia, daquele Marcelo Evelin, da Berna ou da Marinez, sem esquecer do Julio César e do Helly Batistas, muitos foram os resultados desse formadores, muitos foram os reflexos, os deboches os fuxicos as cobrices e certamente os conselhos e encaminhamentos, que resultou numa geração diferente, mais evoluída, com outros pensamentos, pode não ser melhor mais é diferente, pessoas menos apegadas, mais largadas, que pensam no coletivo, que buscam aglutinar, que apostam e arriscam mais, querem ousar, querem ir além, serem convidados e dar o melhor, fazendo nossa história, seja com Layane, como Juliana e Nazilene, ou Lorena, quem sabe o Adriano ou Cléo, até mesmo uma Kiara um Valdemar mais Weyla, um Marcelinho ou mesmo uma Luciana.




Outra certeza é que o Piauí não conhece sua dança e que a dança aqui ainda é feita só na capital, viramos as costas pro interior do nosso estado, seja para o Sul ou para o Norte, nos voltamos para fora, o melhor professor é de fora, o melhor bailarino é de fora, a melhor idéia é de fora ou até mesmo o profissional só é respeitado e valorizado se for pra fora, ninguém quer ir dança em Angical? em Dom Inocencio? Cajuiro? Esperantina? Redenção? São José do Divino? Agricolândia? Não conseguimos formação profissional e ainda não entendemos de projetos e leis, somos ainda amadores em muitos sentidos, não cobramos contratos, não brigamos por respeito e espaço, somos acomodados. Precisamos acordar e reagir, abrir a cabeça e pensar de forma universal, estudar seja o que for, sair da frente da tv e ler, saber usar a internet a seu favor, buscar cada vez mais fazer o que não sabe, se interessar em aprender sempre.


Se não der pra mudar essa geração, que venham com Alefs, Yulis, Maiaras, Alexs ou mesmo Geovanas, Jorges, Camilas, Brunas, Tiagos e quem mais poder ou quiser.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lançamento do projeto Dançando onde o povo está, com Patrocínio do SIEC (Sistema de Incentivo Estadual à Cultura) FUNDAC, Governo do Estado




Cia. Equilíbrio de Dança entra para a historia da dança piauiense como a primeira companhia independente no Piauí a se manter criando e apresentando trabalhos por dez anos ininterruptos, sendo um espaço democrático na inclusão de bailarinos e coreógrafos no cenário e plataforma para o aperfeiçoamento e profissionalização de muitos pensadores e produtores dessa geração como: José Nascimento, Luis Carlos Vale e Elielson Pacheco. Com formato diferenciado no processo criativo foi pioneira no trabalho de colaboração contribuindo para formação de um novo pensar e fazer artístico na dança do Piauí.
O que nasceu da idéia do coreógrafo Valdemar Santos, ganhou vida própria e apresenta-se hoje madura, que aposta na dança como linguagem universal de expressão. No cenário artístico piauiense desde 1999, a Cia. Equilíbrio tem se voltado para a popularização da dança no estado, realizando apresentações e ministrando oficinas para crianças, jovens e adultos.




O patrocínio do Governo do Estado por meio do Sistema de Incentivo Estadual de Cultura (SIEC) abre a perspectiva de desenvolvimento das atividades artísticas na área de dança e possibilita a Cia. Equilíbrio de Dança apresentar suas produções nas cidades de Teresina, Monsenhor Gil, Bom Jesus, Parnaíba e Amarante do projeto “Dançando onde o Povo Está” que faz uma apanhado de oito espetáculos criados pela companhia, como uma retrospectiva mostra um mosaico de suas criações desde a estréia com espetáculo Étnico 2001 até Teresinança de 2009, uma produção que mostra também a trajetória da dança do Piauí.

O projeto FOI LANÇADO HOJE, dia 11 de novembro as 17h no Escolão Nossa Senhora da Paz, no bairro Vila da Paz. Oficinas de Dança e apresentação na praça. Depois o projeto segue para Bom Jesus.

Espetáculos:
Teresinança (2009)
Todo Lado (2008)
Qu4tro (2007)
A vida intima de uma galinha (2006)
Lendário Piauiense (2005)
O que você sempre quis saber e seus pais não contaram (2004)
O espaço quando ninguém vê (2003)
Por baixo dos panos (2002)
Étnico (2000)
Coreografias Livres (1999) NAICA DIRCEU, inicio de tudo.



Ficha técnica:
Elenco: Adriano Abreu, Carola Carvalho, Chyntia Layana, Elizabeth Battali, Kleo de Santis e Kiara Lima.
Coreógrafos: Valdemar Santos, Elizabeth Battali, Samuel Alves, Adriano Abreu e José Nascimento.
Ensaiador: José Nascimento
Figurinos: Adriano Abreu e Elizabeth Battali
Coordenação e Produção: Luis Carlos Vale
Direção Geral: Valdemar Santos


Mais informações sobre o Sistema de Incentivo Estadual à Cultura acesse:
http://www.fundac.pi.gov.br/

Piauí no Panorama, Rio, rio, rio, que bom. Vida ao trabalho do Núcleo do Dirceu




O CoLABoratorio é um programa realizado pela Associação Cultural Panorama (Rio de Janeiro), responsável pelo Festival Panorama de Dança, em parceria com o Núcleo do Dirceu (Teresina, Piauí). No Rio de Janeiro o CoLABoratorio conta também com o apoio do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro, que está sediando o projeto.

O projeto CoLABoratorio teve sua primeira edição em 2006/2007, durante o Panorama de Dança, numa iniciativa de intercâmbio entre coreógrafos de diferentes nacionalidades, especialmente da América do Sul e da Europa. Na edição 2009/2010 o CoLABoratorio ampliou sua área de intercâmbio, agora entre América Latina, Europa e África. A atual edição acontece simultaneamente no Rio de Janeiro e em Teresina. O objetivo do projeto é promover espaço para debate de questões relativas à dança contemporânea, suas práticas e problemas, e incentivar artistas a trabalharem juntos em projetos de criação. O projeto também se propõe a desenvolver profissionais da dança nos dois estados (Rio e Teresina) e estimular a criação colaborativa.



Os participantes do projeto coLABoratorio já definiram a programação do Teatro Cacilda Becker nos dia 8 e 9 de novembro, dentro do projeto Se me dessem um teatro…, parte da agenda de atrações do Festival Panorama 2009.

“Trata-se de uma mostra de processos, relativa a criações que tiveram partida ou cruzamento com as residências do coLABoratorio em cada cidade, Rio e Piauí”, salienta Regina Veloso, do Núcleo do Dirceu.

“Não são trabalhos prontos, espetáculos finalizados, mas sim uma disponibilidade e oportunidade de troca com o público, assim como dos artistas de Teresina com os do Rio, e vice-versa”, diz Regina.

Na abertura de cada dia, e nos intervalos da mostra de processos, o público poderá conferir – no foyer do teatro – o trabalho do fotógrafo piauiense Valério Araújo, artista residente do Núcleo do Dirceu.

O projeto observaToRio compartilha com o público o cotidiano do projeto coLABoratorio através de imagens captadas nas etapas realizadas em Teresina desde agosto de 2009, e no Rio de Janeiro no dia-a-dia do programa Se me dessem um teatro…

08 Nov :: 16h :: Teatro Cacilda Becker – Se me dessem o teatro…

observaToRio I

:: Cena Instalação (simultâneos) :: 16h

The Jockey (50 min) – André Bern RJ / A la de tres (15 min) Didine Angel (El Salvador)

observaToRio II

:: Cena :: 17h15min

Você compra inteiro ou quer por partes? (45min) - Bebel Frota (Piauí)

observaToRio III

Água do tempo (15min) – Aluísio Flores (RJ)

Hoje é só! (20 min) Marcus Azevedo (RJ)

Até aqui nos ajudou o tambor (15min) – Morena Paiva e Monica Costa (RJ). Colaborador: Sergio Arriola (Argentina)

observaToRio IV

Manifesto do bicho (35min) – Alessandro Brandão e Gabriel Sanches (Brasília)

SMOG Metáfora de 3 (20min) – Awilda Polanco (República Dominicana)

Terceira espiral do tempo, ou Processo Z (17min) – Stela Guz (RJ)

09 Nov :: 16h :: Teatro Cacilda Becker – Se me dessem o teatro…

observaToRio I

:: Cena Instalação :: 16h

Traque (40 min) – Jacob Alves (Piauí) / É e não é (30 min) – Damares D`Arc (Amazonas)

Prefiro não fazer (20 min) – Astrid Toledo e Giti Bond (Rio de Janeiro). Colaboradora: Gimena de Mello (Argentina)

:: Cena :: 17h40min

Jogo de dentro número 1 (20min) - Wilena Weronez (Piauí)

Corpo radiografado (20 min) – Janaína Lobo, Elielson Pacheco, Layane Holanda e Cipó (Piauí).

Para 3 falta 1 (20 min) – Allexandre Santos, Cesar Costa e Cleyde Silva (Piauí)

observaToRio II

Nosso corpo é um mundo cheio de uma infinidade de criaturas que mereciam existir (35 min) – Astrid Toledo, Fernanda Eugênio e Naiá Delion (Rio de Janeiro).

TTA Project (33 min) – Elielson Pacheco (Piauí)

DE CERTA FORMA ACONTECE A MOSTRA PIAUÍ DANÇA RIO.
VIVA A DANÇA DO PIAUÍ!!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Resultado do Festival de Dança de Teresina

A bailarina Mara Janaina Barros do Nascimento, de apenas 12 anos, foi a sensação do 14 Festival de Dança de Teresina, ao ser escolhida a melhor bailarina juvenil do evento, que contou com 850 bailarinos, 172 coreografias e 72 grupos. Ela vai participar da seletiva do Youth American Grand Prix, em Nova York, em setembro de 2010.

Realizado pela Prefeitura de Teresina, através da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, o festival deu uma demonstração do quanto a dança é envolvente e está presente em todas as classes sociais.

No encerramento, realizado no sábado, o professor Cineas Santos exaltou a qualidade dos espetáculos apresentados e da empolgação da plateia, que motiva qualquer artista e parabenizou também o evento, que reuniu em Teresina, grandes nomes da dança no Brasil, como Toshie Kobayashi, maitre da Royal Academy of Dance Londres, Gilmar Sampaio, do Teatro Castro Alves; Mário Nascimento, professor e coreógrafo do Centro Coreogr áfico de Paris; e Marcelo Cirino, coreógrafo idealizador da Dança de Rua no Brasil.

Neste ano, o festival fez uma homenagem à professora Lenir Argento e o coordenador Sidh Ribeiro anunciou que no próximo ano, o evento prestará homenagem a Hely Batista, por ser um cidadão que sempre investiu tempo e recurso em favor da dança.

No encerramento do festival, os grupos classificados em primeiro lugar voltaram a encantar o público e todos garantiram no Passo de Arte, que ocorrerá em São Paulo, em julho de 2010.

Resultado do festival:

Melhor conjunto infantil - Le Ballezinho Studio de Dança

Melhor conjunto juvenil – Núcleo Juvenil Nai Dirceu

Melhor bailarina juvenil – Mara Barros – Escola de Dança do Estado do Piauí Lenir Argento

Melhor bailarino clássico – Alef Albert – Escola de Dança Hely Batista

Melhor bailarina clássica – Hellen Karoline Mesquita - Grupo Independente

Melhor bailarino não-clássico – Adriano Abreu – José é Nascimento Cia. De Dança

Melhor bailarina não-clássica – Francisca Silva - Le Ballet Cia de Dança

Melhor Duo ou Trio – Trio Diferença à Parte - Le Ballet de Dança

Melhor conjunto clássico – Balé Jovem da Escola de Dança do Estado do Piauí e Corpo de Baile da Escola de Dança do Estado do Piauí

Melhor conjunto contemporâneo – Grupo Momtmartre

Melhor conjunto estilo livre Jazz e Sapateado – Grupo Trepallesaceer

Melhor conjunto dança de rua e danças populares – Grupo Horus

Premiação especial do júri técnico – Coreógrafo Roberto Freitas e o grupo Trepallesaceer.


Mais informações acesse:

http://www.fcmc.pi.gov.br/

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Acertos finais no dueto em branco e preto

Preto e Branco, além de elegantes, estão associados ao Yin e Yang, antiga representação chinesa do dualismo.

O Yin é o feminino, o Norte, o frio, a doçura, a terra, a passividade, a umidade, a escuridão, o preto;

O Yang é o masculino, o Sul, o calor, a dureza, o céu, a atividade, a secura, a luz, o branco.

A forma como estão representados mostra claramente, numa cultura tão antiga e sábia, a necessidade de integração das duas forças, Yin atrai Yang que atrai Yin e assim infinitamente. Não há conflito ou disputa entre preto e branco, feminino e masculino, mas sim a complementação de um pelo outro. Esse antigo símbolo mostra que: um só faz sentido ao lado do outro, um só existe porque o outro também existe.


O começo é o nada, como não ser nada? o nada é branco ou preto? O nada é exatamente o momento de caos de extrema tensão.



Como nasce um espetaculo? como gerar e produzir idéias? como criar algo que tenhas questões relevantes? como se colocar como pensador?



Qual o momento de parir um trabalho? esse vem sendo gerando a mais de um ano.



Falando de luz natural, a cor Branca é aquela que possui todas as outras, podemos dizer então que é a mais completa já que aqui o preto é a ausência de cor, ausência de luz. No entanto entre os pigmentos, mais especificamente na indústria gráfica, o preto é a cor formada por todas as outras juntas, realmente a mais completa, quando o branco é a ausência de cor, ausência de pigmento. Isso é bastante contraditório.

Para a Psicologia, o preto é a cor que expressa a ausência de consciência, o aprofundamento na obscuridade.

No Ocidente tem sido grande o preconceito para com as pessoas de pele negra; no entanto, a grande história do Cristianismo conta que um dos reis magos era negro.

Igualmente grande é o preconceito com relação a animais escuros, como a popular superstição do gato preto associado com falta de sorte.

Mas a cor preta também é vista como um símbolo de negação da vaidade material, talvez esse seja um dos motivos pelos quais os sacerdotes católicos tenham usado essa cor em suas batinas por longo tempo.

O preto é usado no período de luto e representa também a promessa da futura ressurreição.

Na cultura hindu encontramos algumas divindades cuja cor é o preto, normalmente são assustadoras.

Vale a pena lembrar o culto às Madonas Negras européias (Czestochowa, Tarragona, Guadalupe, Chartres, Montserrat entre outras). Há indícios de que estejam associadas à Lua Negra Hécate, uma divindade maternal pré-cristã.

A padroeira dos ciganos, Sara-la-Kali, também tem a cor negra.

Mas, falando do branco, devemos nos lembrar de que o símbolo representante do Espírito Santo é a pomba branca.

Em algumas culturas essa cor é vista como a representação da inocência privada de influências, é a meta final do homem durante o processo de purificação.

Mas o branco também pode ser visto com negatividade, como a palidez da morte. No Oriente é a cor da velhice, do outono.



Não queremos responder, nem sermos fúteis, não seremos moda nem estamos certos. Somos belos e não nascemos prontos...



Hoje feriado de finados, foi dia marcado para certos finais do dueto em branco e prato eu e Luis Carlos Vale nos encontramos e ficamos durante toda a tarde estudando, estruturando e dando sentido e ligações as ideias.




É impressionante perceber quão grande é o poder da Moda. Ela é capaz de lançar novidades ou resgatar antigos conceitos incorporando-os às nossas vidas com uma rapidez e "espontaneidade" assustadoras.

Nos dias de hoje estamos vendo a volta do Preto e Branco com uma força tão grande que fica difícil lembrar de outras cores. Ou não lembrar da charmosa estilista Coco Channel, com sua bela camélia branca sobre uma lapela negra.

Afinal, o que são o preto e o branco? São mesmo cores?



A morte não seria então o começo de tudo. Preciso morrer pra renascer nesse trabalho.





domingo, 1 de novembro de 2009

II Conferencia Municipal de Cultura de Teresina



Sexta e sábado foram dias de conferencia, na abertura que aconteceu na Casa da Cultura de Teresina exatamente na sala de dança daquela casa, sendo único representante da dança no evento e pelo numero mínimo de Participantes pude constatar que os artistas piauiense ainda não abriram os olhos para a importância de se articular e buscarem juntos melhorias para a classe realmente um pensamento muito universal e certamente demore um pouco para até que todos compartilhem desse pensamento, é verdade que paralelo tinha o festival de Teatro de Floriano o que de certa forma dispersou a galera. Tudo começou com o cerimonial da PMT hino oficial e palavras de Cinéas Santos, Sonha Terra e Silvio Mendes respectivamente, foi intenso o tom do discurso de ambos cada um da sua forma falou tudo aquilo que ouvimos sempre, o potencial da cultura e sua importância na formação de uma sociedade mais justa e democrática, falar que a cultura não é mais só a cereja em cima do bolo e sim o bolo, é belo e lúdico, é poético e até romântico.






Por que ainda vemos a cultura como algo distante caro e inatingível, precisamos incluir na formação básica de todos, parece simples e é.
Nos dias 26 e 27 de novembro acontece a conferencia estadual e em seguida a Nacional, está acontecendo uma grande mobilização dos movimentos culturais, artistas e governo para o entendimento de cultura que interaja com outras áreas e que seja desenvolvida e entendida como eixo de desenvolvimento. Outro ponto a ser pensado é no acesso aos bens culturais, como podemos garantir ao cidadão a oportunidade desse acesso? Os governos são temporários, já a cultura permanece e se fortalece sempre.



Como já contava Elis Regina: vivendo e aprendendo a jogar....