terça-feira, 5 de maio de 2009

Dias 15, 16 e 17 de maio no Teatro João Paulo II

Programação:
Dia 15 de maio:
Balé Popular do Piauí mostra “A Lenda de Zabelê”, que fala da lenda do folclore piauiense e conta a história da índia Zabelê que mesmo prometida a um índio de sua tribo, Mandaú, apaixona-se por Metara, índio de tribo rival. Mandaú flagra os amantes e com ciúmes provoca uma guerra entre as duas tribos. O Deus Tupã enfurecido com toda a guerra transforma Mandaú em um gato maracajá que vive a perseguir Zabelê e Metara, duas lindas aves que vivem livres pelos céus.
Só Homens Cia. de Dança, mostra “Vermelho” criado a partir de estudos sobre a circulação sanguínea, busca falar do sangue com o sentido não biológico. Falamos de sangue como liquido mágico que percorre caminhos, descreve trajetos, deixando por onde passa vitalidade necessária para que essa grande caixa humana funcione. Vermelho é o sangue quente que pulsa, faz viçar latente o peito, faz respirar e que impulsiona nos mantendo vivos.
Dia 16 de Maio:
Balé da Cidade de Teresina mostra “Fantasia Nordestina”. O auge da expressão revela-se na simplicidade dos movimentos, nas tentativas de compreensão do mundo e nos diálogos com a paisagem inóspita e muda que adentra os espíritos. O homem do “sertão fantasia” assiste de cócoras o espetáculo da vida, o rastro da retirada insistente, o céu que se perde nas nuvens. Os soluços e esperanças das mulheres que se vestem de adeus, os olhos se debulham em fé, numa ginga de quem prospera e espera o dia raiar.
Núcleo de Dança Casa de Zabelê mostra “Na Barra”, coreografia é ágil, e de movimentação que proporciona riscos para o elenco que conscientes brincam com a gravidade, a força e corpo, barras de ferro servem de suporte para essa dança que surpreende. É uma prova de que o Núcleo de Dança da Casa de Zabelê evoluiu e amadureceu artisticamente. Esse é o sem duvida o grande destaque no repertório da Casa que desenvolve a um trabalho de inclusão social em Teresina. É preciso superar qualquer barra, principalmente no palco da vida.
Dia 17 de Maio:
Cia. Equilíbrio de Dança, mostra “TodOLadO” com cenário simples e emblemático, Cinco atores-bailarinos dividem em fragmentos planejados a vivência, a solidão, signos de amor, não-amor, prazer e intrigas. A composição corporal impetrando a semântica a novos tempos; o estudo de figurinos intimista para os sóbrios e densos revezes do anima; a pesquisa musical de variação sobre o mesmo tema e a densidade espacial dos corpos em expansão impressionista-expressionista marca o croqui dramatúrgico.
Virtus Cia de Dança mostra “Risco” Assim na tela como no palco, a intenção é traduzir a arte social brasileira, miscigenada, étnica, pluralista em muitos sentidos, e também revestida de uma “personalidade coletiva”, que se desvenda na imagem do trabalhador das indústrias, da massa humana aparentemente impessoal, mas profundamente rica e dramática no seu cotidiano de luta pela sobrevivência. Um pouco de ofício, um pouco de esperança. Labuta, disciplina, exaustão, mas também amor.

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