segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Eu




Bom dia!
Vou escrever sem parar. Até que a última coisa que me reste, seja a lua.
Vou escrever sem parar. Até que a última gota que me reste, seja a sua.
Obrigado pelo pôr do sol, pela luz que posso sentir na minha tez, pelos raios solares, pela vitamina, pela melanina, pela consciência.
Obrigado pelo aconchego, por não sentir medo de amar e saber sempre esperar o lado bom do tempo rei de todas as coisas.
O coração é um oceano de sentimentos, de lamentos naufragados, sensações submersas, anotações perdidas numa corrente fria rumo ao norte.
O coração só precisa de sorte?
Hoje eu estou bem inspirado, com a cabeça borbulhando em pensamentos
Hoje eu estou bem processado, com o coração recheado de sentimentos.
Hoje quero ler livros, escrever poemas, pintar poesias. Quero esquecer de tudo que possa me deixar triste. Hoje a tristeza pra mim não existe.
Hoje adormeci depois de escrever por horas sem parar, depois de refletir sobre assuntos que ha muito tempo não viam à tona. Que não borbulhavam. Assuntos guardados a sete chaves, triturados no liquidificador dos sentimentos perdidos.
Hoje acordei assim cheio de mim mesmo, pronto pra me doar pro mundo.
Hoje só quero um dia sem selfie nem choro.
Nada de lamentos, só sentimentos grandes que nos elevam. Amém, Amem!
Na solitária imensidão da natureza. De prontidão como um espião de mim mesmo, busco entendimento no que não me faz sentido.
Perdido.
Estou no colo da mãe natureza.

Valdemar Santos​
21 de dezembro 2015, Brasília-DF

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