sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PROJETO EM ANDAMENTO

Piauí Dança Rio 2009.

Apresentação

O projeto se coloca como plataforma de exibição da dança piauiense para outros públicos, a cidade escolhida para edição 2009 é o Rio de Janeiro, que vem ou longo dos anos trabalhando a formação de publico para dança Brasileira. No entanto o projeto pretende se entender para outras cidades do Brasil e principalmente no Piauí onde pretendemos firmar parcerias no sentido de realizar a mostra outras vezes.

Temos uma dança influenciada por diversas culturas, apresentando-se questionadora e inovadora, onde contribuímos na produção da dança nacional de qualidade. Nossos trabalhos estão chegando a vários festivais no Brasil e no mundo, conquistando mais espaço e alcançando o reconhecimento popular. Nossa proposta é mostrar o que temos de melhor.

Justificativa

Nosso objetivo é trabalhar em coletivo, fortalecendo as relações entre as companhias locais e promovendo a socialização de informações e troca de conhecimento profissional. A mostra é pioneira tanto no Piauí como no Rio de Janeiro e pretende promover uma temporada de três noites com o trabalho de seis companhias genuinamente piauiense.


Algumas das companhias envolvidas no projeto Piauí Dança Rio 2009 já desenvolvem seus trabalhos há décadas outras surgiram mais recentes, porem todas se destacam por um trabalho atual e mutante que comunica com outras linguagens, incorporando múltiplas técnicas e influencias.

Balé Popular do Piauí apresenta o espetáculo “A Lenda de Zabelê”, que fala da lenda do folclore piauiense e conta a história da índia Zabelê que mesmo prometida a um índio de sua tribo, Mandaú, apaixona-se por Metara, índio de tribo rival. Mandaú flagra os amantes e com ciúmes provoca uma guerra entre as duas tribos. O Deus Tupã enfurecido com toda a guerra transforma Mandaú em um gato maracajá que vive a perseguir Zabelê e Metara, duas lindas aves que vivem livres pelos céus.

Balé da Cidade de Teresina mostra o espetáculo “Fantasia Nordestina”. O auge da expressão revela-se na simplicidade dos movimentos, nas tentativas de compreensão do mundo e nos diálogos com a paisagem inóspita e muda que adentra os espíritos. O homem do “sertão fantasia” assiste de cócoras o espetáculo da vida, o rastro da retirada insistente, o céu que se perde nas nuvens. Os soluços e esperanças das mulheres que se vestem de adeus, os olhos se debulham em fé, numa ginga de quem prospera e espera o dia raiar.

Virtus Cia de Dança espetáculo “Riscos” Assim na tela como no palco, a intenção é traduzir a arte social brasileira, miscigenada, étnica, pluralista em muitos sentidos, e também revestida de uma “personalidade coletiva”, que se desvenda na imagem do trabalhador das indústrias, da massa humana aparentemente impessoal, mas profundamente rica e dramática no seu cotidiano de luta pela sobrevivência. Um pouco de ofício, um pouco de esperança. Labuta, disciplina, exaustão, mas também amor.

Só Homens Cia. de Dança, espetáculo “Vermelho” criado a partir de estudos sobre a circulação sangüínea, busca falar do sangue com o sentido não biológico. Falamos de sangue como liquido mágico que percorre caminhos, descreve trajetos, deixando por onde passa vitalidade necessária para que essa grande caixa humana funcione. Vermelho é o sangue quente que pulsa, faz viçar latente o peito, faz respirar e que impulsiona nos mantendo vivos.



Núcleo de Criação Casa de Zabelê apresenta o espetáculo “Na Barra”, coreografia é ágil, e de movimentação que proporciona riscos para o elenco que conscientes brincam com a gravidade, a força e corpo, barras de ferro servem de suporte para essa dança que surpreende. É uma prova de que o Núcleo de Dança da Casa de Zabelê evoluiu e amadureceu artisticamente. Esse é o sem duvida o grande destaque no repertório d e trabalhos da Casa que desenvolve a ??? anos um trabalho de inclusão social em Teresina. É preciso superar qualquer barra, principalmente no palco da vida.

Cia. Equilíbrio de Dança, espetáculo “TodOLadO” com cenário simples e emblemático, Cinco atores-bailarinos dividem em fragmentos planejados a vivencia, a solidão, signos de amor, não-amor, prazer e intrigas. A composição corporal impetrando a semântica a novos tempos; o estudo de figurinos intimista para os sóbrios e densos revezes do anima; a pesquisa musical de variação sobre o mesmo tema e a densidade espacial dos corpos em expansão impressionista-expressionista marca o croqui dramatúrgico.

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